Os corpos encontrados em uma fazenda na zona rural a 70 km de Alvorada do Norte, no Entorno de Distrito Federal, são, ao que tudo indica, de uma família que estava desaparecida há cerca quase três meses.
Eles são Flávio dos Santos Neri, de 29 anos; Jéssica Cristina de Assis, de 27 anos, que estava grávida de 8 meses; e Naira Gabrielly, de 1 ano e 8 meses.
A Polícia Civil ainda aguarda exames de DNA para comprovar a identidade das vítimas, mas acredita que realmente seja da família desaparecida, pois foram encontrados documentos no local.

Cronologia do desaparecimento da família
A família saiu de Itapoã, no Distrito Federal, no início de setembro, e se mudou para Alvorada do Norte, para uma chácara da família de Flávio. No local também morava um avô e tio do Flávio.
Jéssica foi vista pela última vez no dia 17 de dezembro, quando retornou do Distrito Federal para sacar o Bolsa Família. No dia 25 de janeiro, depois que a família não conseguiu notícias, foi aberto um Boletim de Ocorrências para registrar o desaparecimento.
O caso então começou a ser investigado e, no dia 5 de março deste ano, a polícia recebeu uma denúncia anônima informando que a família estaria morta.
Na última segunda-feira (10), os bombeiros foram até a chácara para fazer as buscas pelas vítimas. No local, foi encontrada a ossada de um cachorro enterrado, o que levantou suspeitas das equipes.
Na terça-feira (11), após iniciarem as escavações, três corpos foram encontrados. Eles estavam em estado avançado de decomposição.
Conforme o delegado Thiago Ferreira Farias, na cova foram achados os documentos pessoais das vítimas. Há suspeita que o crime tenha ocorrido há cerca de dois meses.
A polícia acredita que o principal suspeito do crime é um tio de Flávio, que já é considerado foragido. A suspeita foi levantada após informações sobre uma briga pela posse da fazenda.
Como o nome do suspeito não foi divulgado, o Portal Dia não conseguiu contato com a defesa até a última atualização desta reportagem.
Agora, a polícia aguarda o resultado dos exames de DNA para comprovar a identidade das vítimas.
