A Prefeitura de Goiânia está preparando um projeto com sete zonas de amortecimento para diminuir os impactos das chuvas na cidade. A previsão é que a execução comece ainda neste mês.
Atualmente, a capital tem 132 pontos críticos de alagamentos e enxurradas. O planejamento abrange os lugares mais complexos do ponto de vista de drenagem.
Zonas de amortecimento para diminuir impactos das chuvas

A iniciativa será implementada na Avenida 136, no cruzamento com a Avenida 85, onde será construída uma vala com 1,20 metro de profundidade, acompanhada de gradil. O projeto, que conta com um investimento de R$ 28 milhões previstos na Lei Orçamentária, visa aprimorar a infraestrutura da região.
As áreas de amortecimento adotarão soluções naturais para a gestão das microbacias, incluindo calçadas permeáveis, jardins de chuva, valas, caixas e trincheiras de infiltração, contribuindo para a absorção da água da chuva.
As zonas de amortecimento iniciais foram definidas da seguinte forma:
- Lago das Rosas (Córrego Capim Puba)
- Bosque dos Buritis (Córrego Buritis)
- Parque Botafogo (Córrego Botafogo)
- Parque Cascavel (Córrego Cascavel)
- Parque Vaca Brava (Córrego Vaca Brava)
- Jardim Botânico (Córrego Botafogo)
- Parque Areião (Córrego Areião)
“As zonas de amortecimento vão ao encontro das diretrizes emanadas pelo Plano Diretor de Arborização Urbana (PDAU) e pensam o sistema de gestão ambiental relacionando drenagem, recomposição florística, com a substituição de árvores comprometidas por outras que influenciam o sistema de drenagem, o manejos de resíduos sólidos, com a colocação de lixeiras, pontos de entrega voluntários e programas de educação ambiental”, destaca Pedro Baima, gerente de Formulação de Educação e Políticas Ambientais da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).
