O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta terça-feira (25), um acordo para a produção em larga escala da primeira vacina totalmente brasileira e de dose única contra a dengue.
De acordo com o presidente, a partir de 2026, serão disponibilizadas anualmente 70 milhões de doses, com possibilidade de aumento conforme a demanda.
Vacina contra a dengue
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O projeto recebe apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financiará a pesquisa clínica, e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como parte do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. O investimento estimado é de aproximadamente R$ 1,26 bilhão.
A previsão é que a vacina atenda pessoas de 2 a 59 anos. Atualmente, o SUS oferece vacinas contra a dengue gratuitamente em todo o Brasil, mas apenas para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. O Ministério da Saúde (MS) havia recentemente manifestado interesse em expandir essa faixa etária.
O novo imunizante nacional é resultado de uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics. A produção das doses ficará sob responsabilidade do Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL) do MS.
Segundo o governo federal, o projeto foi aprovado e está na fase final de desenvolvimento tecnológico.
A vacina contra a dengue continuará sendo uma prioridade no combate à doença no Brasil. No entanto, até que a vacinação em massa seja implementada, é essencial manter o reforço nas ações de prevenção, vigilância e preparação da rede de assistência, a fim de evitar mortes.
Produção nacional de insulina
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Além disso, o Governo Federal anunciou a produção nacional da insulina Glargina, uma iniciativa do Programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Ministério da Saúde. O projeto contempla a fabricação nacional do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) pela Fiocruz (Unidade Bio-Manguinhos) e a ampliação da produção do produto final pela Biomm, empresa autorizada para fabricar a insulina Glargina.
A produção do IFA ocorrerá na planta da Fiocruz em Eusébio (CE), fortalecendo o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) e estimulando o desenvolvimento regional. Com apoio do Ministério da Saúde, BNDES e FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), espera-se que a produção de insulina atinja 70 milhões de unidades anuais até o término do projeto, com o primeiro fornecimento previsto para o segundo semestre de 2025.