O motorista que atropelou e matou o vereador Geraldo Neto Almeida (PDT) foi denunciado, nesta semana, por homicídio doloso pelo Ministério Público de Goiás (MPGO).
O vereador exercia seu primeiro mandato em Rio Verde. Ele saiu da cidade com destino a Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, para pagar uma promessa.
Conforme a denúncia do MPGO, o homem estava sob influência de fármaco sedativo-hipnótico, que são medicamentos que reduzem a ansiedade e induzem o sono.
O documento ainda detalha que o motorista estava ciente de que estava com sua capacidade motora alterada devido à ingestão de medicamento. A bula, inclusive, descreve a proibição de dirigir após a ingestão.
O acidente aconteceu por volta de 7h15 da manhã do dia 30 de junho de 2024, quando o motorista desviou da faixa de circulação e passou a trafegar pelo acostamento, onde acabou atropelando a vítima que caminhava pela via.
De acordo com o promotor de Justiça Marcelo Franco de Assis Costa, que ofereceu a denúncia, após o acidente o denunciado seguiu viagem sem prestar socorro ou acionar as autoridades competentes. O atendimento médico foi solicitado por pessoas que estavam presentes no local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.
Segundo o órgão, caso seja condenado, o motorista poderá receber uma pena de 12 a 30 anos de reclusão.
Relembre o caso do motorista que atropelou e matou vereador de Rio Verde
O vereador Geraldo Neto morreu após ser atropelado enquanto caminhava à pé com destino à Festa do Divino Pai Eterno em Trindade. O parlamentar estava com um grupo de amigos no acostamento, vestindo um colete de sinalização.
Segundo familiares, ele fazia percurso para pagar promessa em agradecimento à cura de um câncer de estômago. Ele deixou dois filhos.
Minutos antes de morrer, o vereador postou um vídeo nas redes sociais agradecendo as orações e falando sobre o percurso até a Capital da Fé.
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