As gêmeas siamesas que nasceram na última quarta-feira (13), em Goiânia, permanecem internadas e respirando por ajuda de aparelho.
Com base no médico que acompanha o caso, Dr.Zacharias Calil, as siamesas nasceram unidas pelo tronco e abdômen.
Siamesas nascidas em Goiânia
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As siamesas nasceram em outro estado, mas devido a falta de estrutura adequada, a mãe das crianças, Valdinéia Satil, foi transferida para Goiânia para o nascimento de Nathaly e Rasadda.
Conforme o médico, até o momento as siamesas que nasceram prematuras, apresentam um quadro de saúde delicado, pois não conseguem respirar sozinhas e estão intubadas.
Ele ainda informou que além dos aparelhos que estão ajudando na respiração, também está sendo administrado medicamento para manter o coração funcionando.
Entenda o caso
Valdinéia Camargo, de 23 anos, soube que estava grávida de gêmeas aos 10 semanas de gestação, por meio de um exame pré-natal. Foi então que que descobriu que as bebês estavam unidas pelo tronco e pelo abdômen.
Diante da descoberta, a família começou a buscar ajuda para conseguir atendimento especializado. Em Buritis (RO), cidade onde vivem, não possuía a infraestrutura necessária para tratar um caso tão complexo. Para acessar médicos especializados, seria necessário sair de Rondônia.
A família se mobilizou nas redes sociais, pedindo apoio de amigos e conhecidos, para que Valdinéia pudesse fazer o parto em um hospital com estrutura adequada para esse tipo de situação, foi por meio disso que ela foi encaminhada para Goiânia.
Atualmente, Nathaly e Rhadassa estão recebendo cuidados intensivos na capital goiana. Os médicos estão acompanhando de perto o caso para definir os próximos passos.
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