O irmão da influenciadora Virgínia Fonseca, Willian Gusmão, foi declarado inocente pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) de uma acusação de crime sexual contra uma jovem durante uma festa.
O caso aconteceu em abril de 2023 e a denúncia foi oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO). Conforme a decisão, não há provas suficientes para a condenação dele.
A denúncia contra Wiilian detalhava que uma bombeira civil foi assediada durante uma festa em Jussara, no noroeste de Goiás. O fato teria acontecido quando ela pediu para tirar uma foto com ele, momento que, segundo ela, ele teria enfiado a mão em sua calça.
Na decisão, proferida na última sexta-feira (14), o juiz detalhou não estar plenamente convencido da autoria do crime ou existência do fato, desta forma, a decisão deve ser pela absolvição do acusado.
- Goiás: PF investiga suspeitos de invadir sistemas do CNJ para liberação de presos de alta periculosidade
A defesa de Willian também enfatizou que recebeu a notícia com muito alívio e certeza de justiça. Nas redes sociais, Willian comemorou a decisão publicando um trecho da decisão judicial. “A verdade sempre vence a mentira e caluniadoras”, escreveu William na postagem. “Deus é justo com quem é do bem”, destacou em outra publicação.
Já a defesa da bombeira afirmou que estuda a possibilidade de pedir recurso da decisão. “Devido ao sigilo processual, não podemos detalhar mais precisamente, mas é nitidamente perceptível para quem tem acesso que as provas produzidas em juízo são incontestáveis e suficientes para embasar uma condenação”.
Processo
Em maio de 2023, a mulher havia sido indiciada por falsa acusação após relatar à Polícia Civil que havia sido vítima de importunação sexual por parte de William. Com o andamento do caso, o MP-GO solicitou novas investigações sobre a suposta conduta dele contra a jovem.
Após essa solicitação, a Polícia Civil voltou a indiciar a mulher, dessa vez pelos crimes de denunciação caluniosa e ameaça. Além disso, sua esposa também foi indiciada, acusada de prestar falso testemunho.
Em setembro do mesmo ano, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou William por importunação sexual. Meses depois, em dezembro, a Justiça aceitou a denúncia, tornando-o réu pelo crime.
