O ex-presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) foi solto neste domingo (2), após o término do período de sua prisão temporária.
Juntamente com ele, outros quatro ex-servidores da agência, que também haviam sido detidos na mesma operação, foram soltos.
Ex-presidente da Goinfra

Os cinco foram presos no dia 28 de janeiro, durante a Operação Obra Simulada da Polícia Civil, que apura o desvio de aproximadamente R$ 10,4 milhões em um contrato de R$ 27 milhões, referente à reforma de 26 prédios públicos do Governo de Goiás.
Entre as irregularidades identificadas, foi constatado que alguns prédios foram demolidos, mas nunca reconstruídos, mesmo com os pagamentos realizados.
Com base na investigação, as práticas ocorreram entre 2023 e 2024, período em que Vissotto estava à frente da Goinfra.
Em nota, o advogado responsável pela defesa de Vissotto, afirmou que o ex-presidente sempre esteve “à disposição das autoridades competentes desde o início da investigação, em 2024”, e que continuará “colaborando com a apuração para demonstrar a inexistência de qualquer irregularidade”.
Veja a nota completa
“O ex-presidente da Goinfra Lucas Alberto Vissoto Júnior e o ex-diretor do Departamento de Gestão Integrada da agência, Thiago Carim Bucker, voltaram para casa na madrugada deste domingo (2) depois de serem liberados pela polícia em Goiânia, com o fim do prazo de cinco dias da prisão temporária, à meia-noite.
Responsável pela defesa dos dois investigados, o advogado Marcelo Di Rezende, que acompanhou a liberação deles, confirmou a informação.
Di Rezende reitera que Lucas e Thiago sempre estiveram à disposição das autoridades competentes, desde o início da investigação, em 2024, e permanecerão colaborando com a apuração para demonstrar a inexistência de quaisquer irregularidades.
O advogado ressalta que, em depoimento na última semana, Lucas e Thiago apresentaram fatos e provas necessários para evidenciar de forma inequívoca a inocência deles.
Di Rezende reforça, ainda, a confiança na Justiça e nas instituições democráticas“.
Confira a nota completa da Goinfra

“Em relação à Operação Obra Simulada, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) nesta terça-feira (28/1), o Governo de Goiás esclarece que:
– Conforme divulgado pela PCGO, as suspeitas de irregularidades foram levantadas pelo próprio Governo de Goiás, por meio de seus sistemas internos de controle, e devidamente comunicadas às autoridades policiais para as providências necessárias.
– A gestão estadual tem como premissa tolerância zero com qualquer eventual desvio de conduta no trato do dinheiro público.
– O Governo de Goiás colaborou e seguirá colaborando ativamente com as investigações, de forma que os fatos sejam devidamente apurados e, uma vez comprovadas as irregularidades, todos os envolvidos sejam punidos com rigor”.
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