O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), reativou a Sala de Situação para Arboviroses, com o intuito de coordenar esforços no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
O objetivo é otimizar as estratégias de controle, melhorar o encaminhamento de materiais, a regulação de pacientes e o apoio técnico aos municípios.
Sala de situação de Arboviroses
De acordo com o secretário de Saúde de Goiás, Rasivel Santos, materiais de suporte, como o cartão de acompanhamento do paciente e o fluxograma de manejo clínico para dengue, serão reenviados aos municípios, seguindo o modelo adotado em 2024.
Ele ainda alegou que a rápida aplicação do protocolo de hidratação e a abordagem clínica adequada são fundamentais para evitar o agravamento da doença e a morte do paciente.
Até o momento, Goiás registrou 4.033 casos confirmados de arboviroses, com 1 óbito confirmado e 11 em investigação pelo Comitê Estadual de Investigação de Óbitos Suspeitos.
Amanda Limongi, superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde, destacou que já foram definidos os hospitais estaduais de referência para os casos mais graves. Além disso, a SES programou capacitações para profissionais de saúde, tanto da rede pública quanto privada, com o objetivo de atualizar as orientações sobre o manejo clínico das arboviroses.
Casos de dengue
Neste ano, cidades como Catalão, Iporá, Diorama, Santo Antônio do Descoberto e Brazabrantes, que apresentaram aumento significativo nos casos, estão recebendo apoio direto das equipes de Controle de Vetor da SES.
O suporte inclui a identificação das áreas de maior risco para atuação dos agentes de combate às endemias (ACE’s), capacitação sobre manejo ambiental e eliminação de criadouros, e treinamentos sobre o controle químico com o uso de inseticidas.
Atualmente, Goiás registrou 9.630 casos notificados de dengue em 2025, com 4.033 confirmados. Em relação à chikungunya, 102 casos foram confirmados, sem mortes. Para a zika, foi confirmado apenas 1 caso, sem óbito. Em 2025, o sorotipo 2 da dengue tem sido o predominante, e um caso importado de dengue tipo 3 foi identificado em Anápolis.