De acordo com o Ministério da Saúde, em 2025, crianças de 2 meses, 4 meses e 6 meses irão receber a vacina injetável para prevenir casos de poliomielite, no qual também é conhecida como paralisia infantil.
Com base no ministério, ainda haverá uma dose injetável de reforço que será aplicada aos 15 meses de vida.
Vacina contra a poliomielite
O ministério informou que a nova medida não se trata de uma nova dose, mas sim de um novo esquema vacinal que deve reforçar a imunização.
Sendo assim, a substituição da dose oral pela injetável teve o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A vacina é importante para prevenir uma doença contagiosa aguda no qual é ocasionada por um vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar paralisia nos membros superiores.
A adoção da mudança para a vacina injetável já havia sido comunicada em 2023 pelo Ministério da Saúde. A dose injetável já vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida. Já a segunda dose de reforço, antes aplicada aos 4 anos, segundo o ministério, não se faz mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses garante proteção contra a doença.
Neste caso, a atualização considerou critérios epidemiológicos e evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema.
Estratégias mais eficazes
Com base no Ministério da Saúde, a vacinação é reconhecida como uma das estratégias mais eficazes para fortalecer a saúde, pois além de prevenir graves doenças, a imunização ainda garante a redução de disseminação de vírus infecciosos.
O calendário nacional de vacinação contempla, na rotina dos serviços, 19 vacinas que protegem em todos ciclos de vida, desde o nascimento até a idade mais avançada.
Além da pólio, a lista ainda inclui doses contra o sarampo, rubéola, tétano e coqueluche.