Após a morte de ao menos cinco pacientes que esperavam por uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a fila de espera em Goiânia foi zerada, segundo a Secretaria da Saúde de Goiás (SES).
O feito foi apresentado na quinta-feira (26) e é fruto de cooperação entre o Gabinete de Crise da Saúde de Goiânia, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a comissão de transição do prefeito eleito, Sandro Mabel.
Fila de espera por vaga de UTI zerada em Goiânia
Ao todo, 1.944 pacientes foram internados em leitos de enfermaria e UTI.
No Hospital Estadual de Águas Lindas, foram inaugurados 40 leitos de UTI e 55 de enfermaria. O Hospital das Clínicas da UFG disponibilizou 16 leitos, enquanto o Hospital Ruy Azeredo teve 47 leitos de UTI reativados e 20 novos leitos abertos após a instalação do gabinete. A ampliação permitiu que a maioria das solicitações por UTI fosse atendida em menos de 24 horas.
No transporte sanitário da capital, o número de ambulâncias brancas aumentou de 6 para 11. A frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) passou de uma média de 9 para 14 ambulâncias em operação, com previsão de chegar a 17. Os veículos destinados ao transporte sanitário, urgência, emergência e uso administrativo estão em funcionamento.
Mortes
Pelo menos cinco pessoas morreram à espera de leitos de UTI em Goiânia, sendo: Severino Santos, Katiane Silva, Janaína de Jesus, Luiz Felipe Figueiredo da Silva e João Batista Ferreira.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Rasível Santos, houve redução no número de leitos, o que ocasionou os problemas. A falta de repasse financeiro foi o principal fator para a crise.