Os médicos credenciados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia anunciaram a paralisação dos atendimentos a partir da próxima segunda-feira (9).
A paralisação está prevista para durar três dias e foi decidida em Assembleia Geral Extraordinária Permanente realizada na noite de quarta-feira (4).
Os atendimentos classificados como sendo de urgência e emergência serão mantidos, conforme a lei determina.
Médicos de Goiânia cobram melhores condições de trabalho
Os profissionais cobram abastecimento de insumos, medicamentos, produtos de saúde, segurança, equipamentos e exames laboratoriais necessários ao atendimento dos pacientes.
Além disso, também destacam a precariedade da infraestrutura nas unidades de saúde, incluindo os Centros de Atendimento Integral à Saúde (CAIS), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Os profissionais ainda pedem que os pagamentos e recolhimentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sejam feitos de forma regular.
Em nota, a Prefeitura de Goiânia informou que todos os trabalhadores credenciados receberam os salários nesta quarta-feira (4).
Além disso, afirma que realizou compra, de entrega imediata, de insumos e medicamentos para abastecer as 13 unidades de urgência e emergência da rede municipal.
Confira a íntegra da nota da prefeitura:
“A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), esclarece que todos os trabalhadores credenciados receberam os salários nesta quarta-feira (4/11). Informa também que, com o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e da Procuradoria Geral do Município de Goiânia (CGM), a secretaria realizou compra, de entrega imediata, de insumos e medicamentos para abastecer as 13 unidades de urgência e emergência da rede municipal.
Foram adquiridos benzodiazepínicos, analgésico opioide, antibióticos, antialérgicos, antihistamínicos e corticoides. Entre os medicamentos que chegaram estão: Flumazenil, Fentanil, Cloreto de sódio 500 ml; Cefalotina; Ceftriaxona Sódica; Dexametasona; Dipirona Sódica; Prometazina; Cloridrato e Ampicilina. Entre os insumos estão luvas e abocath. Entre os insumos que chegaram estão: abocath e luvas. Um carregamento de gazes já tinha chegado no dia 19 de novembro e todas as unidades estão abastecidas.
Outras duas compras emergências – não verbais, mas com trâmite normal de até 30 dias – estão em andamento. Uma é para aquisição de insumos e outra para medicamentos para todas as unidades de saúde da rede municipal.”