Uma operação da Polícia Civil de Goiás nesta quarta-feira (27) mirou o prefeito de Iporá, Naiçotan Leite.
A operação nomeada como “Ato alho” investiga fraudes em contratos que causaram um prejuízo de mais de R$ 5 milhões aos cofres públicos.
Investigação na Prefeitura de Iporá
Conforme a polícia, as investigações têm com objeto 37 procedimentos de dispensa de licitação realizados pelo município de Iporá/GO no ano de 2021, que culminaram na celebração de diversos contratos na área de saúde com quatro pessoas jurídicas distintas.
Na ocasião, quatro empresas teriam participação, no qual se organizaram para concorrer no processo fraudulento.
Com base no advogado do prefeito, Naçoitan “está absolutamente tranquilo em relação as investigações”.
“Não existe nenhuma irregularidade ou coisa parecida. Ele está à disposição da Deccor, do Poder Judiciário e do Ministério Público para qualquer informação e esclarecimento”, afirmou o advogado ao G1.
Além da operação em Iporá, figuram como alvos das medidas de busca e apreensão seis pessoas físicas, incluindo agentes públicos do município de Iporá, e oito pessoas jurídicas, em endereços localizados nas cidade de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Santo Antônio de Goiás, Cezarina, Iporá e Palmas/TO.
O portal entrou em contato com a Prefeitura de Iporá para solicitar o posicionamento a respeito caso, mas até o momento não obteve retorno.
Prefeito com histórico policial
O prefeito de Iporá já possui histórico policial ao ser preso após invadir a casa da ex-companheira. Na época, Naiçotan efetuou 15 disparos contra o quarto em que a ex estava com o atual companheiro.
A mulher alega que a invasão em sua residência e a tentativa de homicídio foi ocasionada após o prefeito não aceitar o fim do relacionamento.
Naiçotan ficou foragido dias após o crime, mas logo após se apresentou na polícia. A Câmara Municipal chegou a abrir um processo de cassação, porem foi arquivado após o político conseguir liberdade.