A Polícia Civil de Goiás (PCGO) concluiu, nesta quinta-feira (14), o inquérito policial que investigava a morte da cuidadora de idosos Cíntia Ribeiro, de 38 anos, em Goiânia.
O processo terminou com o indiciamento do colega de trabalho da vítima, pelos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver, tentativa de estupro e furto.
Além disso, durante as investigações também foi descoberto que ele assediou uma fonoaudióloga na casa dos pacientes, onde Cíntia foi morta, momentos após o crime.
Imagens de câmeras de segurança revelaram que, além do suspeito, da vítima e do casal de idosos, apenas a fonoaudióloga entrou na residência durante o período que eles estiveram juntos no local.
Conforme o delegado Carlos Alfama, a mulher foi ouvida e relatou que Cíntia não estava na casa quando ela entrou, o que sugere que ele já teria a matado. Além disso, detalhou que foi assediada sexualmente, pois o homem fez comentários inoportunos sobre a roupa dela.
Morte de cuidadora de idosos
A cuidadora foi encontrada morta no último dia 5 de novembro, em uma casa desocupada no Setor Cidade Jardim, em Goiânia.
As investigações revelam que ela foi morta após negar um beijo do suspeito, que a matou estrangulada. A perícia concluiu que Cíntia foi estrangulada com um pedaço de fio elétrico, arame e fita adesiva.
Depois, o suspeito jogou o corpo dela por cima do muro, para a casa desocupada. Antes, ele chegou a pedir uma pá emprestada aos vizinhos, mas desistiu de cavar o buraco.
Em depoimento, o homem confessou o crime e, friamente, deu detalhes de como cometeu. Ele foi preso na terça (5), dia que o corpo foi encontrado.
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Conforme o investigador, ele é um indivíduo perigoso e, caso permaneça solto, deve voltar a praticar mais crimes. Ele, inclusive, já foi preso por violência doméstica e familiar contra a ex-esposa e tem passagens por roubo e tráfico de drogas.