Um professor do Instituto Federal de Goiás (IFG) foi preso pela Polícia Civil (PC) suspeito de produzir e armazenar vídeos contendo cenas de sexo envolvendo uma aluna menor de idade, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF).
A operação Hagnos foi deflagrada na última sexta-feira (8), com mandado de busca e apreensão cumprido na casa do investigado, em Goiânia.
Durante a ação, foram apreendidos diversos aparelhos eletrônicos, que serão periciados pela polícia. Como não teve o nome divulgado, o Portal Dia não localizou a defesa do professor citado.
Conforme o delegado Wallace Vieira, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Luziânia, o celular da vítima, que foi levado pelo pai dela para a delegacia, também foi apreendido. Nele consta um vídeo onde, suspostamente, o professor realizou o ato sexual.
Após a análise do material apreendido, o inquérito policial será remetido ao Poder Judiciário.
Investigação do caso do professor do IFG suspeito de produzir vídeo de conteúdo sexual
O caso começou a ser investigado em março deste ano, depois que a polícia recebeu uma denúncia de que o professor tinha relação sexual com alunas e filmava os atos.
Segundo a Polícia Civil, foi identificado um vídeo de uma das vítimas ocorrido em Luziânia à época que o autor lecionava no município de Valparaíso de Goiás.
Até o momento, a polícia conta com elementos de apenas uma vítima, mas trabalha para verificar se há a existência de outras.
Diante dos fatos, o professor pode ser acusado pela prática dos crimes de produção e armazenamento de vídeos contendo cenas de sexo envolvendo criança ou adolescente, previstos nos artigos 240 e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Em nota, o IFG destacou que não foi notificado pelas autoridades, mas que qualquer tipo de denúncia que envolva agente público é rigorosamente apurado. Veja a íntegra:
“O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) não foi notificado pelas autoridades policiais sobre o caso em questão, cujo nome do autor está mantido em sigilo pela Polícia Civil de Goiás, e informa que está à disposição para colaborar e prestar informações à Justiça e à Polícia, se necessário e caso o suspeito seja integrante do quadro de servidores da Instituição. O IFG reforça que todo e qualquer tipo de denúncia que envolva um agente público da Instituição é apurado rigorosamente por suas instâncias, conforme a legislação vigente.”