A morte da cuidadora Cíntia Ribeiro Barbosa, de 38 anos, comoveu a população em Goiânia nesta semana. O autor confesso é o colega de trabalho da vítima, que teria sido rejeitado por ela.
Os golpes de “mata-leão”, o uso de fita crepe para garantir a morte da vítima e a busca por uma pá para enterrar o corpo da cuidadora detalham que o suspeito agiu friamente no momento do crime.
Como agiu o suspeito de matar cuidadora em Goiânia
O suspeito do crime é um cuidador, de 27 anos, que cobria folga de outros funcionários, por isso, não trabalhava frequentemente com Cíntia, entretanto, ele já havia trabalhado na residência dos idosos outras vezes.
Ele passou a ser considerado o principal suspeito do crime depois que declarou à polícia que Cíntia não chegou para trabalhar na segunda-feira (4). Entretanto, o marido contou que deixou ela no local, o que é evidenciado por câmeras de segurança.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito teria dado ao menos dois golpes de “mata-leão” na vítima e, depois, usado fita crepe para terminar de matá-la.
Segundo o suspeito, ele estava fumado um cigarro próximo da vítima e tentou beijá-la, mas foi agredido com um tapa no rosto. Neste momento, ele decidiu matá-la.
O delegado Carlos Alfama detalha que, inicialmente, ele estrangulou a vítima com um golpe de mata-leão e pensou que ela já tivesse morrido, entretanto, ela retomou a consciência e tentou fugir.
O homem então foi atrás de Cíntia e desferiu o mesmo golpe. Para garantir a morte, ele pegou a fita crepe usada para prender as fraldas dos idosos e terminou de estrangular a vítima.
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Segundo a polícia, no local onde a cuidadora foi estrangulada pela segunda vez foi encontrado muito sangue.
Após estrangular a vítima, o homem saiu na rua em busca de uma pá para enterrar o corpo. Câmeras de segurança flagraram ele durante a procura.
Após voltar para a residência, o suspeito tentou cavar um buraco, mas ao perceber que daria muito trabalho, resolveu desovar o corpo na casa ao lado, que está desocupada e disponível para locação.
O homem então jogou o corpo por cima do muro e arrastou para dentro de um dos cômodos. O corpo dela foi encontrado ainda com as fitas envolta do pescoço e nas mãos.
Ele foi preso em flagrante na terça-feira (5) e passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (6), quando a prisão foi convertida para preventiva.
Saiba quem era Cíntia Ribeiro
A cuidadora Cíntia Ribeiro Barbosa, de 38 anos, trabalhava na casa dos idosos, que têm 95 e 86 anos, há cerca de seis anos.
Cíntia havia se casado no dia 26 de outubro, dez dias antes do crime. Ela pegou uma semana de folga e voltou ao trabalho na última segunda-feira (4), dia que foi morta.
Cintia Ribeiro deixou o marido e quatro filhos. Ela completaria 39 anos no próximo sábado (9).