Um motorista de aplicativo, de 34 anos, foi preso suspeito de estuprar uma adolescente de 15 anos durante uma corrida, em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás.
Informações apontam que o crime teria acontecido dentro do carro. Ele ainda ameaçou a vítima de morte.
De acordo com a Polícia Militar, a adolescente iniciou a viagem acompanhada de um casal de amigos e a corrida tinha duas paradas, nas casas dos dois amigos, isso porque a vítima mora próximo a um deles.
Quando chegou ao endereço final, a jovem ia descer e seguir a pé para casa, mas o motorista insistiu que ela continuasse no carro, pois a levaria sem custo adicional.
À polícia, a adolescente contou que continuou no carro e, durante o trajeto, o homem alegou que era líder espiritual e disse que faria uma oração com ela, momento que a levou para um galpão em construção.
No local, ele pediu para que a vítima tirasse a roupa, mas ela se negou. Em seguida, ele a obrigou a entrar no carro novamente e seguiu para um outro local, onde cometeu o estupro dentro do carro.
Em relatos à política, a adolescente disse que o homem a ameaçou de morte e falou que faria o que quisesse com ela. Depois dos abusos, ele a deixou em casa e disse para ela não comentar com ninguém sobre o ocorrido.
A adolescente então procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrências. De acordo com o delegado Adelson Candeo, ela passou por exames para materializar a violência sexual.
Prisão do motorista de app suspeito de estuprar adolescente
O suspeito foi preso horas depois do crime na casa onde mora. O veículo também foi apreendido. À polícia o homem confirmou que teve relações sexuais com a adolescente, mas negou o estupro, apontando que foi consensual.
Diante dos fatos, o homem foi preso em flagrante e passou por audiência de custódia, quando teve a prisão convertida para preventiva. Ele deve responder pelo crime de estupro, com agravante da vítima ser menor de idade.
O delegado ainda apontou que o homem já possui antecedentes criminais pelos crimes de assédio sexual e estupro de vulnerável, cometidos em 2022.
O caso deve ser investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Rio Verde.
O Portal Dia não conseguiu localizar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.