A Copa Libertadores da América é o torneio mais importante do futebol sul-americano, atraindo os maiores clubes do continente e oferecendo uma oportunidade única para os jogadores com mais Libertadores deixarem sua marca na história do futebol.
Desde a criação do torneio em 1960, vários jogadores se destacaram, alguns deles conquistando a “glória eterna” mais de uma vez.
E como todo fã de site de apostas gosta de números históricos, neste texto, vamos explorar quem são os jogadores que mais venceram a Libertadores, destacando suas trajetórias e o impacto que tiveram em suas equipes.
Francisco Sá (6 títulos)
Francisco Sá é o jogador que mais vezes venceu a Libertadores, com seis conquistas. O zagueiro argentino fez história no Independiente e no Boca Juniors.
Ele ganhou o torneio quatro vezes com o Independiente (1972, 1973, 1974 e 1975), em um período de domínio absoluto do clube argentino na competição. Depois, se transferiu para o Boca Juniors, onde conquistou a Libertadores em 1977 e 1978.
Ricardo Bochini e Ricardo Pavoni (5 títulos)
Ricardo Bochini e Ricardo Pavoni também fizeram história com a camisa do Independiente e ambos venceram a Libertadores cinco vezes.
Bochini foi um meio-campista talentoso e criativo, conhecido por sua visão de jogo e passes precisos. Já Ricardo Pavoni, lateral-esquerdo uruguaio, era conhecido por sua garra, liderança e capacidade defensiva.
Ambos jogaram juntos no tetracampeonato do Independiente na década de 1970. Pavoni já havia conquistado uma taça com o time em 1965, enquanto Bochini venceu a sua quinta Libertadores em 1984.
Os tetracampeões do Independiente
Ao todo, nove dos jogadores com mais Libertadores venceram a competição quatro vezes na carreira. Por conta disso, vamos dividir essa turma em duas, primeiro falando dos tetracampeões pelo Independiente.
Além de Sá, Pavoni, Bochini, que já citamos, a geração tetracampeã do “Rei de Copas”, entre 1972 e 1975, conta também com Miguel Ángel Santoro, Eduardo Commisso, Alejandro Semenewicz, Agustín Balbuena e Rubén Galván.
Santoro foi um verdadeiro paredão, Commisso era um meio-campista versátil, Semenewicz foi um defensor aguerrido e de grande presença física, Balbuena era atacante veloz e habilidoso, e Galván, um volante técnico e incansável.
Juntos, esses jogadores formaram a espinha dorsal de um clube tão identificado com a competição sul-americana – numa era muito anterior ao sucesso das apostas na Libertadores – que colocou o nome Libertadores da América ao seu estádio.
Os tetracampeões do Boca Juniors
Além dos tetras do Independiente, temos também os quatro vezes campeões com a camisa do Boca Juniors, nos anos de 2000, 2001, 2003 e 2007. Tratam-se de Hugo Ibarra, Guillermo Schelotto e Sebastián Battaglia.
A lista conta também com Roberto Abbondanzieri, que esteve no time até a conquista de 2003 e depois foi campeão com o Internacional, em 2010.
Esse quarteto é icônico na história do Boca. Hugo Ibarra foi um dos melhores laterais-direitos do continente, Guillermo Schelotto era um atacante talentoso e incisivo, Roberto Abbondanzieri foi um goleiro que destacou-se por suas defesas espetaculares, e Sebastián Battaglia era o motor do meio-campo.
Esses jogadores, com suas atuações memoráveis, ajudaram a consolidar a era de ouro do Boca Juniors na Libertadores, escrevendo os nomes deles na rica história do clube e da competição.
Os tricampeões brasileiros
Nessas mais de seis décadas de Libertadores, existem 34 jogadores tricampeões da Libertadores. Por ser uma turma muito grande, vamos focar só nos jogadores brasileiros, que são oito.
Tratam-se de Palhinha, Elivélton, Ronaldo Luiz, Vitor, Fabiano Eller, Willian Bigode, Marcos Rocha e Felipe Melo.
Desses, apenas Vitor conquistou a Libertadores em três clubes diferentes. O ex-lateral foi campeão pelo São Paulo (1993), Cruzeiro (1997) e Vasco da Gama (1998).
O brasileiro que entrou recentemente no hall dos jogadores com mais Libertadores foi Felipe Melo, que esteve nas conquistas do Palmeiras em 2020 e 2021, e no atual campeão Fluminense, vencedor em 2023.