Um adolescente foi apreendido suspeito de participar do assassinato do instrutor de tiros Danilo de Castro Sahium, que foi morto em um posto de combustíveis em Aparecida de Goiânia.
Segundo a Polícia Civil, ele foi apreendido na BR-153 em um ônibus enquanto retornava de Araguaína, no Tocantins.
“Esse menor estava foragido para o Tocantins e foi preso no momento em que retornava para Goiânia em um ônibus comercial”, disse o delegado responsável, Rogério Bicalho.
Adolescente apreendido
Com base nas investigações, o adolescente estava no carro em que estavam os atiradores e o delegado ainda explicou que o menino confessou a prática do crime.
Dois homens já tinham sido presos por suspeita de envolvimento no crime. Um deles, um jovem de 19 anos, que teve a prisão revogada pela Justiça após confessar a participação no crime e passar por audiência de custódia.
Como o nome dos suspeitos não foram divulgados, o portal não conseguiu localizar a defesa.
Relembre o caso
O crime aconteceu na última quarta-feira (21), no Setor Parque Real. Um vídeo mostra o momento quando três homens encapuzados chegam em um carro branco e efetuam vários disparos contra Danilo.
No dia seguinte, um suspeito foi preso e confessou o homicídio durante o interrogatório, além de ter indicado os outros dois participantes,.
“Esse autor foi preso na casa da namorada e estava prestes a fugir para São Paulo, inclusive com passagem de ônibus já comprada”, disse o responsável pelo caso.
De acordo com a família da vítima, desde a adolescência, Danilo era dedicado ao trabalho e ele chegou a cursar direito por cinco períodos e ainda estagiou na Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego). Porém, quando começou a participar de um clube de tiros, em Goiânia, se apaixonou pela profissão, deixou a faculdade e se tornou instrutor.
“Meu filho foi uma pessoa maravilhosa, amigo de todos, querido por todos. Não tinha ninguém que falasse mal do Danilo. Aonde meu filho ia, ele fazia amizade rápido. Era prestativo, generoso. Pessoas que trabalhavam com ele diziam que pediam uma coisa para o Danilo, e ele entregava três”, relatou a mãe da vítima.
A companheira de Danilo, Allane Caroline, também contou que o instrutor lidava com a profissão com seriedade e que ele atuava na área há seis anos