Dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) apontam que os casos de covid-19 têm apresentado crescimento no estado.
Diante disso, a secretaria alerta a população obre a necessidade de adoção de medidas de prevenção à Covid-19, em especial a imunização das pessoas que estão com o esquema de vacinação incompleto.
Casos de Covid-19 em Goiás
De acordo com a SES-GO, a taxa de positividade da doença dobrou, saltando de 8,1% em julho para 23,1% no mês de agosto deste ano. Em julho foram 2.318 registros e, em agosto, 4.629.
Neste ano, o estado já contabilizou 56.729 casos de Covid-19 e 133 mortes. Somente entre 28 de janeiro e 2 de março, foram 33.042 novos casos registrados.
O aumento de casos também foi verificado nesta mesma época do ano passado nas amostras processadas pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). À época, foi identificado que a taxa de positividade para a doença saiu de 9,5% em julho para 19,1% no mês seguinte.
Alerta para prevenção
Conforme a pasta, desde 2022 é possível observar períodos nos quais é esperado aumento de casos, como após as festas de final de ano e após as férias de julho.
Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, quem apresentar sintomas gripais deve usar máscara, procurar atendimento médico e evitar o contato com outras pessoas, especialmente os grupos de risco.
“Essas são medidas que já conhecemos e, nesse momento, com a possibilidade de aumento de casos no estado, de uma forma geral, devemos retomar essas recomendações”, destacou.
Outra medida é a vacinação, que atualmente está com pouca procura no estado. O índice vacinal para o imunizante bivalente é de 15,82%.
A vacina contra a doença está atualmente incluída no Calendário Nacional de Vacinação (para crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias) e é também indicada para grupos prioritários, para pessoas que não tomaram nenhuma dose ou não completaram o esquema vacinal.
Devem receber uma dose de reforço anual os grupos prioritários, que incluem pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, trabalhadores da saúde e do sistema de privação de liberdade.
O reforço também é voltado para pessoas em situação de rua, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas, população privada de liberdade a partir de 18 anos de idade, pessoas com deficiência permanente e pessoas com comorbidades. Já os grupos de idosos, gestantes e puérperas e imunocomprometidos devem se vacinar a cada 6 meses.
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