O casal que pulou com bebê de 23 dias de um prédio em chamas, teve politraumatismo, segundo a Polícia Científica de Goiás.
O caso aconteceu na terça-feira (27), em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF).
De acordo com o perito criminal e superintendente da Polícia Científica de Goiás, Ricardo Matos, já está comprovada que a morte das três vítimas aconteceu por politraumatismo, devido a queda, e não ao incêndio.
A análise da polícia detalha que não foi encontrada fuligem nas vias respiratórias das vítimas, o que indica que elas não inalaram fumaça do incêndio.
“A conclusão bate com as informações repassadas pelas testemunhas, em que houve um desespero da família. Infelizmente, nessa tragédia, eles tentaram se salvar ou fugir do incêndio e acabaram perdendo suas vidas”, disse Matos em entrevista à TV Anhanguera.
Apartamento de casal que pulou de prédio em chamas ficou destruído
O apartamento do casal, que fica no sétimo andar do prédio, ficou completamente destruído após o incêndio.
Um vídeo mostra as chamas atingiram todos os cômodos, que ficaram com muita fuligem. Nenhum móvel sobrou após o ocorrido.
Além deles, informações apontam que outras duas pessoas estavam no apartamento, uma delas seria a mãe de Graciane e o outro um prestador de serviço. Ambos foram resgatados com vida.
Graciane também tinha outra filha, adolescente, que estava na escola no momento do incêndio.
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Um vizinho disse que, ao descer para o pátio do condomínio, viu o apartamento pegando fogo e o casal, junto com o bebê, na janela do apartamento.
“Começamos a gritar para eles não pularem, mas as chamas começaram a tomar conta deles na hora. Acabou que eles se jogaram, vindo a falecer na hora.”, disse em entrevista à TV Anhanguera.
Os outros moradores do prédio foram registrados do local, devido risco de dano estrutural. O local deve passar por perícia e não há previsão para retorno dos moradores.
A real causa do incêndio só poderá ser confirmada após uma perícia técnica.