O segurança de uma boate, de 37 anos, foi preso nesta quinta-feira (22) suspeito de matar um cliente com golpes de barra de ferro na cabeça, no Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital.
O caso aconteceu em maio deste ano e, após ser agredido, o cliente, de 22 anos, chegou a ficar 28 dias em coma, mas não resistiu e morreu por causa da lesão, segundo a Polícia Civil.
Entenda o caso
De acordo com as investigações, o estudante teria tentado entrar na boate sem documentação e foi barrado pelo segurança. Depois, ele teria ficado em frente à boate, em via pública, momento em que o segurança mandou que ele saísse de lá.
Entretanto, o jovem teria se recusado a sair, alegando que estava na rua. Neste momento, o segurança teria ficado irritado com a desobediência e golpeou a vítima com uma barra de ferro na cabeça.
O jovem foi socorrido e levado para o hospital, mas não resistiu após ficar 28 dias em coma devido a agressão.
Conforme o delegado Carlos Alfama, responsável pelo caso, a investigação foi realizada para esclarecer quem era o segurança que tinha matado a vítima, visto que as imagens de câmeras de segurança já tinham sido perdidas, pois foram sobrepostas por outras. Além disso, também foram ouvidas testemunhas oculares do crime.
Segurança de boate suspeito de matar cliente
O proprietário da boate declarou à Polícia Civil que soube do caso após ser intimado. Inclusive, detalhou que o segurança era freelancer no estabelecimento e já não atuava mais no local após o crime.
Diante dos fatos, a autoridade policial representou pela prisão temporária do segurança. Ele é investigado por homicídio qualificado por motivo fútil e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima.
Segundo a Polícia Civil, durante as investigações também foi constatado que o suspeito é extremamente violento, já tendo registros criminais anteriores pelos crimes de lesão corporal, ameaça, dano qualificado, injúria, lesão corporal contra familiares e descumprimento de medida protetiva.
Em nota, a defesa do segurança disse que ele não teve a intenção de matar, mas os maiores detalhes serão apurados durante a instrução processual.
“Ele não quis matá-lo; tanto que se quisesse, a vítima não teria sido levada ao hospital, onde ficou internado por 28 (vinte e oito) dias. Se quisesse matar, ele afirma que teria matado no local, sem chance de socorro. Maiores detalhes serão apurados durante a instrução processual.”, diz trecho da nota.