A Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) afirmou nesta segunda-feira (5) que a pequena Rebeca Nunes, de 7 anos, que morreu enquanto dormia, estava com meningite.
Inicialmente os médicos suspeitaram que a menina estivesse com virose, mas quando o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) recolheu o corpo, explicou que tinha coletado o material para investigar a morte e confirmou a suspeita de meningite.
Morte por meningite
O pai de Rebeca contou que os sintomas começaram no dia 5 de julho e que ele tentou controlar a febre, mas como ela não baixava, levou a filha para o hospital no dia 6.
Segundo os pais, após ser medicada e receber soro, Rebeca recebeu alta médica e a família voltou para casa.
“A gente queria um diagnóstico médico. No hospital, a suspeita era de virose. Ela estava com uma inflamação de sinusite e faringite”, disse.
Rebeca morreu enquanto dormia no dia 7 de julho, em Anápolis. Desesperados, os pais ainda levaram Rebeca para o hospital novamente para tentar reanimá-la, mas a menina já estava morta.
O pai de Rebeca ainda contou que a menina estava com as vacinas em dia, inclusive as doses contra meningite.
Meningite
A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que revestem o cérebro. A doença pode ser transmitida por vírus ou bactérias. Entre os diversos sintomas estão confusão mental, dor de cabeça, sensibilidade à luz, rigidez no pescoço, mal-estar, náusea e vômito.
A SES-GO informou que, para a meningite do tipo C, que tem predominado em Goiás, a vacina é a ferramenta mais eficaz para evitar a propagação do agente, minimizando o risco da doença. Até o momento, esse é o principal meio para conter a infecção, nas faixas etárias de crianças menores de 5 anos e adolescentes de 11 a 12 anos.
A pasta ainda alegou que não é possível garantir que a letalidade esteja relacionada somente à cobertura vacinal, pois há outros fatores envolvidos, como a gravidade da doença, o atendimento assistencial, e bem como a vacina não estar disponível para todas as faixas etárias.
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