Um bebê de sete meses morreu após ser atropelado por uma caminhonete em Montividiu, na região sudoeste de Goiás. A criança ficou duas semanas internada após o acidente.
O caso aconteceu no dia 3 de julho, quando a mãe do bebê atravessava a rodovia. A Polícia Civil está investigando o caso.
Entenda como o bebê foi atropelado por caminhonete
De acordo com a Polícia Militar (PM), o veículo atingiu o carrinho em que o bebê estava com a irmã de dois anos enquanto a mãe atravessava a GO.
Com o impacto, as duas crianças foram arremessadas no chão e ficaram feridas, conforme o Boletim de Ocorrências registrado no dia do acidente. A mãe não teve ferimentos graves.
As crianças foram socorridas e levadas para uma hospital da região. Entretanto, o bebê de sete meses precisou ser transferido para o Hospital Estadual e Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica.
Cerca de 15 dias depois, o bebê não resistiu e morreu. O óbito foi confirmado na quinta-feira (18). O Portal Dia não conseguiu atualização sobre o estado de saúde da menina de dois anos.
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O motorista da caminhonete contou à polícia que estava contornando uma rotatória na rodovia e não viu a mulher empurrando o carrinho de bebê para fazer a travessia. Apesar de frear, ele não conseguiu evitar o acidente.
O condutor prestou socorro e acionou a corporação que, no local, constatou que o motorista seguia a menos de 40 km/h, em razão de um radar de velocidade presente na via.
O homem ainda declarou que o local estava com a iluminação pública precária. Segundo a PM, o trecho também não possui faixa de pedestres ou passarela para travessia.
O Portal Dia entrou em contato com a Prefeitura de Montividiu para esclarecer os fatos da falta de iluminação e suporte para travessia, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
A Polícia Civil está investigando o caso e já solicitou uma perícia no local para, posteriormente, ouvir os envolvidos no acidente. O homem aguarda o processo em liberdade e deve responder por homicídio culposo.