Donald Trump sofreu um atentado a tiros durante um comícios, na cidade de Butler, estado da Pensilvânia, nesse sábado (13).
Imagens do comício mostram o exato momento em que o comício foi interrompido. O candidato presidencial republicano se abaixou e pôs as mãos na orelha. Em seguida, com sangue no rosto, se levantou, ergueu o punho no ar e foi levado por seguranças a um carro que o aguardava (Veja o vídeo no final da matéria).
O FBI afirmou que Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, é o atirador envolvido na tentativa de assassinato de Trump.
Atentado a Donald Trump
Trump afirmou que foi atingido de raspão na orelha direita e o ex-presidente foi levado para o hospital e recebeu alta cerca de três horas depois. Após isso, ele ainda viajou até Nova Jersey, para passar a madrugada deste domingo (14) em seu clube de golfe privado.
Mais tarde, o Serviço Secreto e a campanha do ex-presidente disseram que Trump estava seguro após os tiros.
O porta-voz da campanha do ex-presidente ainda disse que o candidato republicano estava bem e que estava sendo examinado em um centro médico local.
Além do atirador, uma pessoa da plateia morreu e outras duas ficaram gravemente feridas, segundo informações do Serviço Secreto. Todas as vítimas eram homens adultos, de acordo com investigadores.
Segundo o FBI, o atirador vivia no distrito de Bethel Park, na Pensilvânia. A região onde Crooks morava fica a cerca de 70 km de Butler, onde acontecia o comício de Trump. O FBI ainda acredita que o atirador agiu sozinho, mas investiga se outras pessoas participaram do crime.
O atirador ainda disparou vários tiros de uma “posição elevada”, do telhado de um prédio, do lado de fora do comício, antes de ser morto pelas equipes de segurança.
O jornal “The New York Times” informou que Crooks não tinha registros criminais na Justiça. A polícia recuperou um fuzil AR-15 semiautomático no local do atentado, segundo a Associated Press.
Mundo reage
Líderes dos Estados Unidos e do mundo se manifestaram para denunciar e expressar suas condolências às vítimas.
Por sua vez, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse no Twitter que a tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve ser repudiada veementemente por todos os defensores da democracia.
Ainda segundo o chefe do Executivo brasileiro, o que foi visto é “inaceitável”.
Já o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama falou que “não há absolutamente nenhum lugar para a violência política na democracia”.
O presidente da Argentina, Javier Milei, também escreveu na sua conta no Twitter que presta “todo o apoio e solidariedade ao Presidente e candidato Donald Trump, vítima de uma covarde tentativa de assassinato que colocou em risco sua vida e a de centenas de pessoas.”
Em Goiás, o governador Ronaldo Caiado, disse que o atentado a Trump o preocupa, e ainda citou que “o medo e a violência não podem pautar uma eleição”.
Veja o momento do ataque
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