O motorista de aplicativo Edirlei Ramos Tofoli, de 44 anos, suspeito de matar a diarista Elidênia Jorge da Silva, de 49 anos, foi encontrado morto dentro do carro que dirigia, na cidade mexicana de Tijuana, na fronteira com os Estados Unidos.
A diarista foi assassinada com golpes de faca no pescoço na residência onde morava, em El Sobrante, na Califórnia, perto de Richmond. A família de Elidênia apontou que Edirlei era o principal suspeito do crime.
A imprensa local noticiou a morte do motorista de aplicativo no último dia 4 de junho. A identidade dele foi confirmada pela polícia, segundo a família.
Edirlei estava trancado no carro, com um ferimento na cabeça e uma arma na mão. A principal suspeita é que ele tenha tirado a própria vida.
Entenda o caso
Elidênia e Edirlei se conheceram quando ele se tornou inquilino na casa da diarista, há cerca de dois anos atrás. Ele viu um anúncio publicado nas redes sociais oferecendo um quarto na residência e resolveu procurar a Elidênia.
A diarista estava morando há seis anos nos Estados Unidos, depois de passar 10 anos no Brasil. Além dela, outros familiares também moravam nos Estados Unidos. Elidênia era moradora de Morrinhos, no sul goiano.
A suspeita é que a mulher tenha sido assassinada no dia 2, quando parou de responder as mensagens da família. Entretanto, o corpo só foi encontrado dois dias depois, por sobrinhos que moram na região. O corpo já apresentava sinais de inchaço.
Suspeito de matar goiana nos EUA já havia sido preso por agressão
Segundo o sobrinho da diarista, Lucas Lima, ela já havia sido vítima de violência por parte do companheiro, que chegou a ser preso duas vezes.
O primeiro caso de agressão teria acontecido no aniversário Elidênia, no dia 5 de dezembro de 2023. O sobrinho soube por uma prima da agressão e acionou a polícia. Quando chegou no local, encontrou a mulher com o olho roxo.
No mesmo dia, após dizer que havia batido o olho enquanto limpava a casa, ela contou a verdade sobre as agressões e o homem foi preso. Entretanto, dias depois foi solto. Segundo o sobrinho da vítima, o homem ligava de dentro da cadeia para fazer ameaças.
A segunda prisão foi feita em março deste ano, mas ele também acabou sendo solto.