Morreu nesta sexta-feira (5), a abelha ‘Odete’, que estava internada para receber tratamento depois que foi resgata por uma família, em Goiânia.
A abelha era da espécie mamangava, também conhecida como abelha carpinteira.
Entenda o caso da abelha Odete
O inseto foi resgatado no último dia 9 de junho de um pé de manjericão, pois estava com as assas machucadas. Dias depois, a família percebeu que ela não apresentava melhoras e resolveu buscar um especialista.
Foi então que o médico veterinário Thiago Augusto Lourenço, iniciou o tratamento de Odete.
“Quando a tutora nos procurou, ela estava dando um voto de confiança, se propondo a pagar uma consulta e internação mesmo para um ser tão pequeno. Isso nos enche o coração de alegria, não pelo dinheiro, mas pela confiança e por saber que pessoas boas acreditam no nosso potencial, mesmo para grandes desafios!”, destacou nas redes sociais.
De acordo com o veterinário, a abelha pode ter morrido por alguns fatores, como: ser idosa, estar intoxicada por pesticidas liberados no ambiente, estar desnutrida e debilitada ou ser afetada pela mudança climática.
“Não devemos diminuir nem menosprezar o sofrimento do animal e da tutora. É muito importante que as pessoas saibam disso.”, afirmou.
Diante do caso surpreendente e raro, o médico ressaltou a importância das abelhas na natureza.
“Eles são responsáveis pela polinização das flores, que no futuro se transformarão em frutos e sementes que nos alimentarão e alimentarão os animais que criamos.”.
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Abelha mamangava
No Brasil, existem mais de 50 espécies de mamangavas. Essas abelhas são conhecidas por voar longas distâncias e geralmente se abrigam em madeiras. Elas constroem galerias para seus ninhos em galhos, troncos mortos e madeiras secas.
Além disso, as mamangavas são importantes polinizadoras, desempenhando um papel crucial na manutenção da biodiversidade e na produção de alimentos.