Um Policial Militar (PM) foi afastado das funções operacionais após ser denunciado por estupro contra uma mulher em Aparecida de Goiânia, na região Metropolitana de Goiânia.
O caso teria acontecido no último dia 8 de junho, no Setor Vale do Sol. A denúncia contra o militar foi formalizada pela vítima.
Entenda o caso
Conforme a denúncia da vítima, ela estava em casa com a filha quando dois policiais pularam o muro e outro entrou pelo portão da frente. Ela detalhou que não autorizou a entrada dos policiais, mas eles alegaram que estavam em busca de um foragido.
No local, a mulher relatou que foi questionada se havia drogas ou arma no local e, após a negativa, um os agentes solicitou o HD da câmera de segurança da residência.
A mulher relatou que o estupro teria acontecido em seguida, quando um dos policiais a teria chamado para um barracão no mesmo lote, onde pediu seu número de telefone. Ela detalha que negou as investidas, mas passou a ser coagida pelo policial.
Posteriormente, segundo a vítima, ele teria começado os abusos, que duraram cerca de seis minutos. O crime só teria cessado quando a filha da vítima, de 3 anos, chegou ao local.
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Após o crime, a mulher compareceu na Central de Flagrantes da Polícia Civil do Estado de Goiás para registrar o boletim de ocorrência. Ela ainda foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de corpo de delito.
Na denúncia, a mulher também detalhou que o abuso foi cometido sem o uso de preservativo e que estava sob ameaça, pois o militar disse que plantaria drogas e armas na residência para incriminá-la.
Corporação fala sobre PM que foi afastado após ser denunciado por estupro
Em nota, a Polícia Militar detalhou que abriu um inquérito para apurar a denúncia e afastou o agente das atividades operacionais. Além disso, afirmou que não divulgou a mais informações “por motivos legais”. Confira a íntegra:
“A Corregedoria da PMGO abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar o caso, e o policial acusado foi afastado preventivamente das funções operacionais.
Por motivos legais e para preservar a investigação e a identidade da vítima, não serão divulgadas maiores informações.
A PMGO não compactua com desvios de conduta e está tomando todas as medidas cabíveis para garantir justiça.”