Motorista de carro de luxo suspeito de matar vigilante atropelado deixa prisão

A Justiça de Goiás concedeu liberdade provisória ao empresário suspeito de ter atropelado e matado o vigilante Clenilton Lemes Correira, de 38 anos, na GO-020. Na ocasião, o acidente ocorreu no Alphaville Flamboyant, no momento em que o vigilante ia trabalhar.

A decisão da Justiça pela liberdade provisória ocorreu nessa terça-feira (11), justificando que é possível a aplicação de outras medidas para o caso. Para a decisão, foram consideradas o fato do empresário ter residência fixa e emprego e o fato de ser réu primário.

Leia também

Mulher que estava desaparecida é encontrada após fugir por dívidas, diz polícia

Bairros de Goiânia e Aparecida podem ficar sem água nesta semana; veja lista

Motorista suspeito de matar vigilante

Mesmo com a prisão, o suspeito terá que cumprir algumas restrições e obrigações enquanto estiver em liberdade provisória.

Conforme a decisão da Justiça, o empresário deverá, comparecer a todos os atos processuais para os quais for intimado; manter o endereço de sua residência sempre atualizado na Justiça; permanecer em casa após as 21 horas nos dias úteis e ficar em casa o dia inteiro aos sábados, domingos e feriados.

O vigilante Clenilton foi atropelado na madrugada do último domingo (9), enquanto ia para o trabalho. O motorista que atropelou o vigilante dirigia uma BMW e fugiu do local sem prestar socorro.

Conforme a Polícia Científica, o vigilante teve politrauma com múltiplas lesões contusas, no que ocasionou em sua morte.

A prisão em flagrante do suspeito de atropelamento foi convertida em preventiva nessa segunda-feira (10), mas a liberdade provisória foi decretado nessa terça-feira (11), após o pedido da defesa.

• Cidades: Policial penal é suspeito de agredir mulher após ela rejeitá-lo, em Goiás

Confira a nota da defesa do motorista do carro de luxo

“A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa e estritamente legal, foi concedida a liminar requerida para revogar a prisão, impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo”.

Mais sobre o caso: 

• Motorista que matou vigilante atropelado bebeu em bares antes do acidente; diz polícia
• Motorista suspeito de matar vigilante atropelado disse que não bebeu, diz polícia