A advogada suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados teve um novo pedido de exame de insanidade mental negado pela Justiça. A solicitação foi feita pela defesa da suspeita.
Na decisão, o juiz Eduardo Pio Mascarenhas argumentou que não há erros no primeiro laudo do exame, que indicou que a mulher tinha consciência dos atos na época do crime.
Já a defesa da advogada apontou que há incoerências na conclusão do laudo e alegou que o objeto da perícia não foi esclarecedor. Desta forma, solicitou uma nova perícia, que foi negada pelo juiz.
O laudo de insanidade mental constatou que a advogada planejou e executou as mortes do ex-sogro e da mãe dele, tomando todos os cuidados para que o crime não fosse descoberto, sendo “plenamente capaz” de determinar seus atos.
Conforme a perícia, a advogada apresentava um quadro compatível com transtorno de personalidade borderline, traços comportamentais antissociais, bulimia nervosa e transtorno dismórfico corporal.
Com a homologação do laudo pericial definitivo, a audiência de instrução foi marcada para o dia 25 de junho.
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Relembre o caso
O caso começou a ser investigado no dia 18 de dezembro, após a morte de Leonardo. A família se reuniu para um café da manhã e, cerca de três horas depois, ele e a mãe começaram a passar mal com dores abdominais, diarreia e vômitos. Ambos foram levados para o hospital, mas não resistiram e acabaram falecendo.
Além das vítimas, estavam no café da manhã o pai de Leonardo, que não ingeriu alimentos, e a ex-nora, apontada como a principal suspeita do crime.
A advogada foi apontada como a principal suspeita do crime, visto que comprou os alimentos que as vítimas ingeriram e também comprou veneno pela internet dias antes das mortes.
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