O fisiculturista se tornou réu nesta quinta-feira (30) por matar a mulher, Marcela Luise, espancada, em Aparecida de Goiânia.
A vítima teve múltipla fraturas pelo corpo e morreu após sofrer um traumatismo craniano. Por meio de nota, a defesa do fisiculturista alegou que os fatos não ocorreram como narrados pela acusação.
Fisiculturista vira réu após matar companheira
Com base na decisão que foi proferida pelo juiz Leonardo Fleury, a Justiça acatou a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que alega que Igor cometeu o crime por meio cruel, que impossibilitou a defesa da vítima.
A denúncia também afirma que por razões da condição de sexo feminino, o fisiculturista agrediu a companheira, o que caracterizou como feminicídio. Além disso, a Justiça deu prazo de 10 dias para que o réu e a defesa ofereçam documentos e justificações.
Marcela foi levada para o hospital no último dia 10 de maio após ter sido espancada e ao chegar no hospital, o fisiculturista afirmou para a equipe médica que a mulher tinha sofrido uma queda da própria altura enquanto estava limpando casa.
Com base na delegada responsável pelo caso, Bruna Coelho, as lesões encontradas no corpo de Marcela, que morreu no dia 21 de maio, eram incompatíveis com a versão apresentada pelo fisiculturista.
O laudo da perícia ainda apontou que Marcela teve tufos de cabelo arrancados pela raiz e múltiplas fraturas, incluindo oito costelas. Devido a isso, a polícia suspeita que a intenção do fisiculturista era matar a companheira.
As investigações ainda apontaram que o fisiculturista tem um histórico de violência e que tem antecedentes criminas de Maria da Penha com uma ex-namorada e com a própria vítima.
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