Um homem de 66 anos foi preso suspeito de matar uma jovem com deficiência mental, de 19, após o corpo da menina ser encontrado em um rio, em Goiânia.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, o suspeito usou uma flor para atrair a vítima.
“Então ele mantém uma conversa com ela durante alguns minutos, percebendo essa deficiência mental dela. Ele oferece uma flor para ela, usando essa for para atrai-la, atrair a confiança. Depois, coloca a Pamela na garupa da moto e a leva para o local em que ela foi encontrada morta” explicou o delegado.
Jovem encontrada morta em Goiânia
![Jovem deficiente encontrada morta](https://diaonline.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/05/jovem-deficiente-encontrada-morta-1.jpg)
Para a Polícia Civil, o suspeito confessou que levou a jovem ao local onde o corpo foi encontrado, mas negou que tenha matado. Ele informou que teria ficado com a jovem perto da represa por 15 minutos e que depois a deixou sozinha.
O delegado o questionou sobre o motivo de pegar uma jovem com deficiência mental e a levar para um local afastado, o homem informou que “se preocupava com a jovem”.
“Ele falou que se preocupava com ela. É uma narrativa que não faz sentido. Temos a certeza de que ele a levou para lá para tentar estuprá-la. Ela deve ter resistido, então ele a agrediu, asfixiando e causando a morte”, ressaltou Alfama.
O laudo da Polícia Científica apontou as marcas de violência e de acordo com o delegado, a causa da morte foi afogamento, mas a vítima tinha lesões na boca e no corpo, que foram feitas antes e depois da morte.
Para a investigação, foi coletado material genético (DNA) do investigado para comparação com material biológico que encontrado sob a unha da vítima. Além disso, a polícia apreendeu também as roupas e o capacete que o suspeito utilizou no dia crime.
Desaparecimento da jovem
![Suspeito de matar jovem](https://diaonline.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/05/suspeito-de-matar-jovem.jpg)
No época do crime a irmã da vítima contou que a jovem não saía de casa sozinha devido a uma deficiência mental. A família que mora no setor Belo Horizonte, denunciou o desaparecimento da jovem no dia 13 de março e o copo foi encontrado no dia 14, em uma zona rural no setor Residencial Campos Elísios.
“Ela tem a mente de criança e não podia sair de casa sozinha. Ela ia na porta e a gente ia atrás dela”, disse a irmã da vítima.
No dia 14, a irmã da vítima recebeu uma ligação do Instituto Médico Legal (IML) pedindo para que ela fosse até o órgão.
“A Pâmela foi encontrada sem vida, boiando em uma represa e só de short e sutiã. O blusão, a blusa e o celular dela estavam jogados perto de onde foi encontrada”, concluiu a irmã.