A empresária Fábia Portilho que morreu após fazer uma cirurgia plástica em um hospital de Goiânia era apaixonada por motocicletas e esportes radicais.
De acordo com o boletim de ocorrência, Fábia morreu na última terça-feira (7) após realizar uma mamoplastia e uma lipoaspiração.
Empresária que morreu após cirurgia plástica
Nas redes sociais, Fábia compartilhava fotos em encontros de motociclistas, em viagens ao lado da família.
“A Fábia era companheira do pai, da mãe, dos irmãos e dos sobrinhos. Era aquela pessoa que estava sempre presente, muito companheira da família mesmo. Tinha muitos amigos, por onde ela passava, fazia amigos”, relatou a prima da empresária.
A prima da empresária ainda destacou que ela gostava de moto, de jet ski e esportes aquáticos, além de ir as festas e se divertir com os amigos.
A família denunciou a morte da mulher na Polícia Civil (PC) nessa quarta-feira (8) e com base no relato do Boletim de Ocorrência, a empresária realizou a cirurgia plástica na última sexta-feira (3) e recebeu alta no domingo (5), mas retornou para o hospital dois dias após com fortes dores abdominais.
O médico responsável pela cirurgia, chegou a lamentar a morte de Fábia e disse que os procedimentos foram realizados sem intercorrências e queixas da paciente. Além disso, afirmou que prestou toda a assistência à paciente, seguida sempre os protocolos adequados e as práticas médicas.
Confira a nota completa
“Primeiramente, quero manifestar meus pêsames pela morte da Sra. Fábia Portilho e minha solidariedade aos familiares e amigos neste momento difícil.
Diante das indagações da imprensa, esclareço que realizei dois procedimentos cirúrgicos na Sra. Fábia, no último sábado (4), que transcorreram sem intercorrências. A paciente não manifestou queixas em sua consulta de retorno pós-operatório, e sua recuperação estava ocorrendo dentro do esperado.
Na terça-feira, no entanto, a paciente compareceu ao Hospital, apresentando queixas que passaram a ser imediatamente investigadas. Porém, apesar do quadro de instabilidade apresentado, a família optou pela transferência para outro hospital.
Ressalto que, em nenhum momento, deixei de prestar assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas recomendadas pelo Conselho Regional de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Informações detalhadas sobre o prontuário da paciente não podem ser compartilhadas publicamente, devido ao sigilo médico e à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, mas estou à disposição da família para todos os esclarecimentos.
Prezar pela saúde e recuperação dos meus pacientes é prioridade absoluta em minha atuação médica, e o falecimento da Sra. Fábia me entristece profundamente”.