Há 30 anos, no dia 1º de maio de 1994, o Brasil perdia um dos maiores nomes do automobilismo: Ayrton Senna, vítima de um acidente de Fórmula 1.
Tricampeão mundial, Senna era apaixonado por velocidade e tinha ligação com a Força Aérea Brasileira (FAB). Inclusive, participou de uma caça da corporação meses após conquistar o 1º título mundial.
Como forma de homenagem, a FAB relembrou o dia que o piloto voou no caça Mirage III em Anápolis, Goiás. O voo aconteceu em março de 1989.
“Naquele dia, o piloto conheceu as instalações da unidade e embarcou a bordo do Mirage III, onde realizou um voo no supersônico, inspirando brasileiros em uma data lembrada com carinho até hoje.”, informou.
O Coronel Alberto de Paiva Côrtes, hoje militar da reserva, lembra detalhes do voo que fez com Senna em 1989. “Eu quero sentir a velocidade”, contou o militar sobre o pedido do ídolo das corridas antes do voo.
Esse, no entanto, não foi o primeiro voo de caça da vida de Senna. Em 1987 ele já havia voado em um aça F-5 do Primeiro Grupo de Aviação de Caça no Rio de Janeiro.
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Homenagens a Ayrton Senna
Em 2019, o Esquadrão Jaguar, que voou com Ayrton, recebeu a visita do irmão do tricampeão, Leonardo Senna. Além isso, também em comemoração aos 40 anos do esquadrão, a aeronave Mirage FAB4940 recebeu uma pintura alusiva ao tradicional capacete do automobilista.
A aeronave está exposta para visitação no Museu Aeroespacial (MUSAL), localizado no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro (RJ). Na fuselagem do supersônico, estão eternizados os nomes dos tripulantes e a data daquele voo, 29 de março de 1989.
Ayrton Senna também foi condecorado pela Força Aérea Brasileira com a Medalha Mérito Santos Dumont, em 1987, e com a Medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Cavaleiro, em 1993, um ano antes de morrer no acidente.