O policial militar Gleidson Rosalen Abib, que morreu com outros três colegas em acidente na BR-364, fez uma chamada de vídeo com a esposa e o filho, de 6 meses, pouco antes da batida.
Lara Ribeiro, que é enfermeira, revelou que o marido viu o filho do casal e disse que estava se deslocando para a base, mas que voltaria a ligar quando desocupasse.
A chamada aconteceu por volta das 18h20 da quarta-feira (24), dia do acidente. Quando se envolveram no acidente com a carreta, os policias estavam de serviço, em deslocamento. A viatura ficou completamente destruída.
A Polícia Militar informou que antes do ocorrido os militares estavam em uma Operação em Caçu, onde teriam apreendido cerca de 100 mil cigarros contrabandeados do Paraguai.
Segundo a esposa, o policial, que era lotado no Comando de Operação de Divisas (COD), era apaixonado na profissão e reconhecido por suas ocorrências. Eles estavam casados há 9 meses.
Acidente na BR-364
O acidente aconteceu em Cachoeira Alta, na região sudoeste de Goiás. Além do Sargento Gleidson, também morreram os policiais 1º Sargento Liziano José Ribeiro Junior; 3º Sargento Anderson Kimberly Dourado de Queiroz; e Cabo Diego Silva de Freitas.
De acordo com o inspetor Rodrigo Freitas, chefe da 5ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Jataí, a batida foi muito violenta e os laudos periciais ainda estão sendo concluídos, pois o acidente é complexo.
O motorista da carreta teve ferimentos leves, foi encaminhado para o hospital e recebeu alta logo em seguida. Ele prestou depoimento à polícia e negou que tenha invadido a pista contrária durante o acidente.
Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte dos agentes.
“Neste momento de dor, nos solidarizamos com as famílias enlutadas e expressamos nossas mais sinceras condolências. Que encontrem conforto na lembrança do legado e do compromisso desses heróis da segurança pública.”
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