Um policial militar do Distrito Federal (DF) de 36 anos, foi preso suspeito de ameaçar e agredir a esposa com uma arma de fogo após não encontrar a chave do portão que estava no próprio bolso.
O caso aconteceu na madrugada deste domingo (28), no Bairro Jardim Ipanema, em Valparaíso de Goiás. De acordo com a Polícia Militar de Goiás, o suspeito ainda teria apontado a arma na cabeça da sogra e da cunhada dele.
Policial suspeito de agredir esposa
A discussão iniciou quando o militar voltou de um local em que estava bebendo com um cunhado, entrou em casa, mas acabou não encontrando as chaves do portão para sair.
Segundo o boletim de ocorrência, o policial pegou a arma, atirou pelo menos quatro vezes no portão e foi até a esposa perguntando onde estavam as chaves, mas ela informou que não sabia, momento em que ele agrediu a mulher com coronhadas na cabeça.
O policial ainda levou a mulher para o quarto e deu dois tiros na direção dela, mas nenhum a acertou. Após isso, o suspeito perseguiu a sogra e a encontrou no banheiro dos fundos e também ameaçou-lá. O policial fugiu da casa no carro e a PM foi acionada após a esposa sair e pedir ajuda aos vizinhos.
O homem foi preso e encaminhado para a Central de Flagrantes de Luziânia. O suspeito poderá responder por ameaça, agressão e tentativa de feminicídio e o caso será investigado pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) da cidade.
Por meio de nota, a defesa do suspeito informou que aguarda o fim das investigações e que vai se manifestar apenas no processo.
Confira a nota completa da defesa
“O escritório Almeida Advogados e Consultores, representando os interesses e defesa técnica, em nota aos fatos ocorridos no dia 28 de abril de 2024, a serem apurados por meio do Inquérito Policial instaurado pela 1ª Delegacia Distrital de Luziânia/GO, informa que aguardará o término das investigações pelas autoridades competentes.
Ainda visando preservar a defesa técnica e a vida privada do indiciado, esclarece que todas as suas manifestações serão apresentadas nos autos do inquérito policial”.