A funcionária de uma confecção suspeita de desviar quase R$ 1 milhão da empresa, em Pontalina, no sul de Goiás, foi encontrada e detida em Uberlândia, em Minas Gerais.
Conforme a delegada responsável pelo caso, Tereza Nabarro, a mulher é suspeita de “maquiar” os desvios alterando os destinatários das movimentações.
Funcionária suspeita de desviar dinheiro de confecção
Com base nas investigações, a suspeita que trabalhava no financeiro da empresa, realizava as transações fraudulentas alterando apenas o nome do destinatário, mas os valores eram destinados à sua própria conta. Os valores transferidos por ela, eram sempre com uma transferência maior e uma devolução menor.
Segundo a Polícia Civil, a equipe analisou o histórico das transações e concluiu que os desvios foram se tornando cada vez mais frequentes e progressivos, de forma que se chegou ao montante de R$ 991.031,79.
Para a polícia, a dona da empresa disse que confiava na funcionária, pois ela trabalhava no local há muitos anos. Porém informou que as desconfianças iniciaram ao perceber que a mulher estava constantemente “sem dinheiro em caixa” e ao descobrir que ela tinha uma dívida de mais de R$ 300 mil.
A delegada relatou que após a polícia tomar conhecimento do caso, iniciou a procura pela suspeita, que estava estava em Uberlândia na casa de um parente quando foi presa no dia 17 de abril. A mulher deve ser encaminhada para Goiás.
Vício em jogos
Por sua vez, a defesa da suspeita informou que ela tem vício em jogo e que a própria família da mulher já havia avisado para a empresa sobre o que estava acontecendo e a mulher está em processo de interdição.
A polícia também suspeita que o dinheiro desviado por ter sido usado em apostas de jogo online. Sendo assim, após as investigações, a polícia pediu à Justiça a quebra de sigilo financeiro, medidas constritivas patrimoniais em desfavor da investigada.
“A equipe da Polícia Civil tentou localizá-la, inclusive diligenciando os endereços indicados. Também entrou em contato com os advogados que sabiam a sua localização, mas preferiram não apresentá-las naquele momento. Em razão disso, foram expedidos os mandados e a sua imagem como pessoa foragida, devido ao risco concreto de fuga e também de que ela continue a ocultação de patrimônio”, ressaltou a delegada.