Uma funcionária de uma confecção é procurada pela polícia suspeita de desviar quase R$ 1 milhão de uma empresa em Pontalina, no sul do estado.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Tereza Nabarro, a suspeita de 30 anos “maquiava os desvios alterando os destinatários das movimentações”.
Funcionário suspeita de desviar dinheiro de empresa
A dona da empresa disse para a polícia que confiava na funcionária devido ela trabalhar no local há muitos anos. Também informou que começou a desconfiar da mulher ao perceber que estava constantemente “sem dinheiro em caixa” e ao descobrir que ela estava com uma dívida de mais de R$ 30 mil.
“A autora realizada transações fraudulentas alterando apenas o nome do destinatário, mas os valores eram destinados à sua própria conta. Esses valores eram transferidos para ela, sempre com uma transferência maior e uma devolução menor, para mascarar ainda mais seus movimentos fraudulentos”, explicou a delegada.
A delegada ainda detalhou que por conta das desconfianças, a empresária decidiu conferir o balanço contábil, momento em que descobriu que a mulher estava retirando aproximadamente R$ 60 mil por mês e recebendo ao todo quase R$ 800 mil.
Conforme a Polícia Civil, a equipe analisou o histórico das transações e concluiu que os desvios estavam se tornando cada vez mais frequentes e progressivos, no que resultou em um montante de R$ 991.031,79, extraídos pela mulher. A suspeita ainda realizava operações de crédito que conforme a empresa, atingiu o valor de R$ 778.082,30.
Procura pela polícia
A delegada disse que após as investigações ocorreu a quebra de sigilo financeiro, medidas constritivas patrimoniais em desfavor da investigada e a representação pela prisão preventiva nessa terça-feira (16).
“A equipe da Polícia Civil tentou localizá-la, inclusive diligenciando os endereços indicados. Também entrou em contato com os advogados que sabiam a sua localização, mas preferiram não apresentá-la naquele momento, Em razão disso, foram expedidos os mandados e a sua imagem como pessoa foragida, devido ao risco concreto de fuga e também de que ela continue a ocultação de patrimônio”, concluiu a delegada.