Uma mulher de 20 anos foi presa suspeita de torturar o filho de um ano para tentar reatar o relacionamento com o ex-companheiro, em Catalão, no sudoeste goiano.
De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), a mulher enviou vídeos asfixiando o bebê com um travesseiro ao ex-companheiro, como forma de pressioná-lo.
Diante disso, o homem compareceu a delegacia para denunciar o caso. A prisão em flagrante da mulher foi efetuada na quinta-feira (28).
Suspeita de torturar filho já tem passagem policial
Em relatos à polícia, o homem contou que teve um relacionamento com a mulher por dois anos e tiveram um filho juntos.
No local, ele mostrou o vídeo aos policiais, onde a mulher aparece repetindo várias vezes a manobra de asfixia no bebê. Ele contou que os vídeos eram uma forma de ameaçá-lo para que pudesse reatar o relacionamento.
“Inconformada com o término, a jovem estava provocando sofrimento na criança, como forma de chantageá-lo a reatar com ela e ir à casa dela. Ela teria feito isso, segundo ele, algumas vezes. Só que ela sempre mandava os vídeos no modo de visualização única. Quando ela mandou outro, ele conseguiu gravar de outro celular. É um vídeo forte.”, declarou o delegado Fernando Maciel.
Diante dos fatos, ela foi presa em flagrante pelo crime de tortura. O delegado afirma que a mulher negou o crime, dizendo que “não machucaria o filho”, pois não causou lesão, mas confirmou que fez o vídeo para pressionar o ex de ir até lá.
O bebê foi enviado para um abrigo temporário no Conselho Tutelar, pois o pai não possui o nome averbado na certidão de nascimento da criança.
Segundo a polícia, a mulher já possui passagens por crimes de homicídio e tráfico de drogas. Caso seja condenada pela tortura do filho, poderá pegar de 2 a 8 anos de prisão.
Como não teve o nome divulgado, o Portal Dia não conseguiu localizar a defesa da suspeita até a última atualização desta reportagem.