O número de mortes por dengue em Goiás subiu para 69, conforme dados do painel de monitoramento de Arboviroses da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Outros 99 óbitos suspeitos estão em investigação.
Além disso, Goiás registrou 139.398 casos notificados e 63.971 confirmados de dengue neste ano.
Mortes por dengue em Goiás
Anápolis lidera como a cidade com o maior número de mortes pela doença, chegando a 13. Em seguida estão os municípios de Luziânia (8), Valparaíso (5), Águas Lindas (4), Aurilândia (4), Uruaçu (4), Cristalina (3), Novo Gama (3), Goiânia (2), Iporá (2), Cidade Ocidental (2) e Santo Antônio do Descoberto (2).
Outras cidades como Caldas Novas, Alvorada do Norte, Aparecida de Goiânia, Formosa, Mineiros, Ouvidor e Alto Horizonte têm um óbito cada. Goiânia é a cidade que investiga a maior quantidade de mortes, totalizando 17.
Diante do cenário epidemiológico, a SES-GO reforça o alerta para a população não se descuidar com os sintomas, que já confirmou este ano duas mortes domiciliares.
De acordo com a SES, os sinais importantes da doença podem surgir a partir do terceiro dia do diagnóstico, com a redução dos sintomas iniciais, como a febre e dor de cabeça, e o surgimento de outros sinais, entre eles, vômitos, dor abdominal, tonturas ao se levantar ou sangramento nas gengivas e no nariz.
A superintendente de Vigilância em Saúde da pasta, Flúvia Amorim, explica sobre a precaução com o quadro clínico da doença.
“Na maioria das doenças, depois que passam a febre e demais sintomas iniciais, considera-se, em geral, que a pessoa está curada, mas para a dengue é diferente. São sinais de alarme que demonstram que a pessoa pode, na verdade, entrar em uma fase mais grave da doença”, explica Flúvia.
Amorim ainda destaca a importância de procurar atendimento médico no caso de sintomas de agravamento.
“Se você apresentar qualquer um desses sinais, você não deve ficar em casa. É preciso procurar imediatamente uma unidade básica de saúde, porque a evolução para a gravidade tem sido rápida e é necessário uma avaliação médica adequada”, reforça.