O ex-jogador de futebol Robinho foi preso na noite desta quinta-feira (21) após ser condenado a 9 anos de prisão pela Justiça Italiana por estupro cometido em 2013.
O mandado de prisão contra Robinho foi emitido pela Justiça Federal em Santos após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar o último recurso da defesa do ex-atleta.
Progressão de pena
Inicialmente, a pena de Robinho deve ser cumprida em regime fechado. Desta forma, o ex-jogador poderá trabalhar durante o dia na penitenciária onde está preso.
Entretanto, o atleta pode não cumprir toda a pena em regime fechado, visto que há possibilidade de progressão.
Quando cumprir 40% da sua pena, ou seja, pouco mais de 3 anos e 7 meses, Robinho pode progredir para o regime semiaberto.
Este modelo de progressão se aplica a qualquer réu primário por crime hediondo, como é o caso de estrupo. A medida também é condicionada a bom comportamento.
Neste caso, Robinho poderá trabalhar durante o dia fora da penitenciária, em colônia agrícola, industrial ou similar. Além disso, pode também fazer cursos profissionalizantes, de 2º grau ou superiores. Entretanto, a noite deve voltar para o sistema prisional.
Posteriormente, a pena pode evoluir para regime aberto. Neste regime, o ex-jogador pode trabalhar e fazer cursos sem vigilância durante o dia, mas deve voltar para casa previamente definida à noite. As informações são do UOL.
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Robinho acusado de estupro
O crime aconteceu no dia 22 de janeiro de 2013, em uma boate em Milão, na Itália. Na ocasião, ele e outros cinco amigos teriam estuprado uma mulher albanesa. Até o momento, apenas Robinho e outro homem foram presos.
Em 2014, o jogador confirmou que teve relações sexuais com a mulher, mas negou a tese de violência sexual. Em 2016, o juiz decidiu desvincular os casos dos seis suspeitos, visto que nem todos estavam na Itália e não foram encontrados para serem notificados.
Em 2020, Robinho foi condenado em primeira instância pelo crime. Na época, ele acertou seu retorno ao Santos, mas o contrato foi suspenso após pressão da torcida e da imprensa.
Em 2022, o atleta foi condenado na terceira e última instância. Como estava no Brasil, não foi preso, pois o país não faz extradição de cidadãos. Desta forma, a Justiça Italiana pediu para que a pena fosse cumprida em território brasileiro.
Robinho então foi preso após o Ministério Público Federal se manifestar em favor do cumprimento da pena.