Na decisão, o juiz Lúcio Mar Fernandes da Silva ainda determinou medidas cautelares, incluindo a entrega do passaporte, proibição de contato com testemunhas e a vítima, além do afastamento do cargo de delegado.
Delegado suspeito de estupro contra miss trans
O estupro aconteceu no dia 5 de janeiro na saída de uma boate de Goiânia. Conforme a vítima, o delegado ofereceu carona para ela e no caminho praticou o crime.
Na ocasião, a miss estava em uma boate onde acontecia uma festa de aniversário de um jornalista, no qual o delegado também era um dos convidados. Ao final da festa, o delegado, a miss e outra mulher combinaram de ir para outro ambiente, mas Kleyton desistiu e ofereceu deixá-las em suas residências.
O delegado deixou primeiro a outra mulher em casa, no bairro Jardim Novo Mundo e depois seguiu em direção à residência da miss. A vítima alega que não lembra de todo o percurso, mas que em determinado momento o delegado parou o carro em um local escuro e pouco movimentado.
De acordo com a vítima, neste momento o delegado forçou ela a praticar sexo com ele e a levou até o porta-malas do carro, onde cometeu o crime. A miss ainda informou que foi deixada no porta-malas até chegar em sua residência. Um exame pericial confirmou o estupro, que ocasionou lesões graves à vítima.
Até o momento os advogados do delegado não se posicionaram e têm um prazo de dez dias para entregar uma defesa à Justiça.
Por meio de nota, a Polícia Civil de Goiás informou que ainda não foi notificada da decisão judicial, mas que logo tomará providências cabíveis.