Um dos estudantes que foi esfaqueado durante uma briga na porta de uma escola em Anápolis, já recebeu alta e está em casa se recuperando.
O caso aconteceu na última terça-feira (20/2) e terminou com um adolescente de 14 anos morto. Um terceiro estudante foi internado em estado gravíssimo.
Em entrevista à TV Anhanguera, o adolescente contou que sabia que ia acontecer uma briga, pois outros dois estudantes já haviam discutido durante uma live no dia anterior e marcaram de acertar as coisas.
Durante a confusão, ele afirma que tentou correr assim que a confusão começou, mas acabou sendo atingido com uma facada na barriga. “Na hora que eu tomei a facada eu não percebi”, disse.
O adolescente precisou passar por cirurgia e recebeu alta da unidade hospitalar no dia seguinte. O outro estudante ferido segue internado.
Relembre o caso da confusão na porta de escola em Anápolis
O crime aconteceu próximo ao Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza, no bairro Calixtópolis.
As investigações apontam que os principais suspeitos do crime são uma mulher, de 43 anos, e os dois filhos, de 15 e 20 anos. Ela e o filho mais velho estavam armados com um martelo e uma faca, respectivamente.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento que a confusão começou e que os estudantes foram atingidos.
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De acordo com o delegado Wlisses Valentim, a briga foi motivada por uma discussão em um jogo online.
“Os meninos fizeram uma live ontem em um joguinho online e, no meio da live, outro garoto entrou e começou a fazer ofensas. Então, eles combinaram de se encontrar na saída da escola para resolver essas diferenças. Na saída da escola houve essa briga”, explicou.
Após a briga, os suspeitos foram levados para a delegacia. Em sua versão sobre o caso, o jovem de 20 anos disse que agiu para defender a família, pois o irmão já estava sendo ameaçado na escola há alguns dias.
“Eles vieram tudo pra cima da minha mãe e do meu irmão. Bateram na minha mãe, bateram no meu irmão, veio para cima de mim e eu puxei a faca. Eu tinha que me defender, defender minha família”, justificou.
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