A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou, nesta terça-feira (20/2), a Operação Cameroceras, que investiga suspeitos de vender pornografia infantil na internet.
Até o momento, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em diversas cidades goianas dois de prisão.
Operação contra suspeitos de vender pornografia infantil
De acordo com as investigações, um dos suspeitos, preso em Goiânia, criava dezenas de grupos em aplicativos de mensagens para vendas de conteúdo de exploração sexual infanto juvenil.
Para atrair “clientes”, ele enviada “amostras” dos materiais. Conversas divulgadas pela polícia revelam que ele possuía acervo com mais de 5 mil vídeos.
Nas “negociações” o homem anunciava que tinha materiais de crianças menores e maiores de 10 anos. Ele chegava a pedir R$ 30 por vídeo e R$ 100 em todos os arquivos.
Conforme a corporação, outras duas pessoas também foram presas pois armazenavam vasto material de exploração sexual infantil. As prisões em flagrante se deram nas cidades de Senador Canedo e Mara Rosa.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Inhumas, Senador Canedo, Anápolis, Mara Rosa, Uruaçu, Mozarlândia, Jataí e Mineiros.
Além disso, a polícia também apreendeu vários dispositivos eletrônicos, que serão submetidos à perícia para análise.
“Os presos em flagrante delito foram encaminhados ao cárcere e serão submetidos à audiência de custódia, tendo em vista a recente alteração prevista na Lei 14.811/24, que considerou o crime do art. 241-B do ECA (armazenamento de conteúdo de exploração sexual de criança e adolescente) crime hediondo, não cabendo fiança.”, informou a corporação em comunicado.
Como não tiveram os nomes revelados, o Portal Dia não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.