A Polícia Civil concluiu que o sangue encontrado na casa da família do menino Pedro Lucas, que está desaparecido desde novembro do ano passado, não é dele.
O material genético foi colhido no dia 18 de dezembro, durante uma perícia com uso de reagentes químicos na residência onde morava a mãe do menino, o padrasto e o irmão mais novo.
As investigações apontam que os DNAs colhidos nas amostram não compatibilizam com o do menino, nem com os moradores da casa ou pai biológico da criança.
“De todos os ambientes em que foi aplicado luminol e que foi dado algum resultado positivo, apenas em dois locais foi colhido um DNA coincidente com um DNA humano. Um deles no quarto e no outro na cozinha. O do quarto se constatou ser um DNA do tipo feminino e na cozinha do tipo masculino”, disse o delegado responsável pelo caso.
O padrasto de Pedro Lucas foi preso no último dia 8 de janeiro suspeito do crime. Conforme a polícia, a prisão não é baseada nos exames, mas em outras provas.
Conforme o delegado, o resultado do exame não muda o curso das investigações e, também, não determina que o padrasto não matou a criança.
A defesa do suspeito aponta que ele nega as acusações e está colaborando com as investigações.
Relembre o caso Pedro Lucas
O menino Pedro Lucas, de 9 anos, desapareceu no dia 1º de novembro de 2023 depois que levou o irmão mais nova na escola, em Rio Verde.
A família só procurou a polícia dias depois para denunciar o caso. Após uma série de investigações, a polícia começou a tratar o caso como homicídio.
Imagens de câmeras de segurança registraram o menino caminhando pela vizinhança no dia do desaparecimento. A polícia apontou que o trajeto indica que ele estava indo para casa.
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