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Homem viu esposa e filho ‘agonizarem de dor’ após comerem doces envenenados

Viúvo conta que a esposa estava acometida com Alzheimer há sete anos.

Por Dinake Nubia
Publicado em 03/01/2024 às 09:28
Atualizado em 03/01/2024 às 09:32
Homem viu esposa e filho ‘agonizarem de dor’ após comerem doces envenenados

Luzia Alves e Leonardo Pereira Alves. Foto: Reprodução

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O viúvo de Luzia Tereza Alves e pai de Leonardo Pereira Alves contou em depoimento à Polícia Civil (PC) que viu ambos ‘agonizarem de dor’ após comerem doces envenenados.

Em relatos, ele contou que também não queria que a esposa comesse o bolo, pois assim como ele, também era diabética, mas ficou constrangido de desagradar a advogada.

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O homem relatou que a mulher e o filho chegaram a desmaiar algumas vezes e tiveram episódios de vômitos, que eram acompanhados de um líquido preto.

De acordo com o Delegado Carlos Alfama, João Alves Pereira, de 82 anos, contou que foi casado por mais de 61 anos e a união durou até o dia que a esposa morreu envenenada.

Da união, o casal teve três filhos biológicos e uma de criação. Leonardo era o segundo filho e, segundo João, era seu “amigo e companheiro”.

Além disso, conforme João Alves, a esposa estava acometida com Alzheimer há sete anos e era ele que cuidava da esposa.

“Nos últimos cinco anos, Luzia praticamente havia perdido a consciência, mas manteve a capacidade de cantar. Ela passava o dia cantando músicas da igreja e sertanejos antigos”, relatou em depoimento. 

O homem ainda relatou à polícia que nunca sentiu tamanho sofrimento e que chorou a noite inteira quando soube das mortes.

  • Mais sobre o caso: Advogada suspeita de duplo envenenamento convidou ex-sogra para acompanhá-la em ultrassom 
Delegacia de Investigação de Homicídios
Delegacia de Investigação de Homicídios. Foto: Reprodução

Doces envenenados

Os doces envenenados servidos no café da manhã foram levados pela advogada, ex-namorada do filho de Leonardo, que dizia estar grávida.

Durante as investigações, a polícia descobriu que ela comprou o veneno pela internet cerca de uma semana antes do crime. A encomenda chegou na casa da advogada, em Itumbiara, mas foi transportada para Goiânia por um motorista de aplicativo, que ela contratou.

Na nota fiscal do produto, a polícia conseguiu identificar qual veneno foi usado para matar as vítimas, tratando-se de um óxido inorgânico.

A Polícia Científica disse afirmou que o veneno é considerado ‘potente’ e foi usado em grande quantidade. Entretanto, mesmo em pequenas doses, a substância é tóxica e letal, e não tem sabor nem odor.

De acordo com o delegado Carlos Alfama, antes do crime a advogada chegou a perguntar para o ex qual seria o seu maior medo, questionando se seria morrer ou perder pessoas próximas.

Além disso, também foi descoberto que a mulher já estava fazendo ameaças ao ex pouco antes do término do relacionamento, através de perfis falsos nas redes sociais e ligações com números modificados.

Segundo a PCGO, ela deve responder por duplo homicídio qualificado por motivo torpe e envenenamento. Além disso, terá uma qualificadora, em razão da idade de Luzia. Ela também deve responder por tentativa de homicídio qualificado contra o pai de Leonardo.

A defesa da advogada informou que, tendo em conta as informações prestadas pela Autoridade Policial, somente se manifestarão nos autos processuais.

Mais sobre o caso:

  • “Grau de psicopatia”, diz delegado após prisão de suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele
  • Ameaça, perseguição e aliciamento: tudo sobre a advogada que matou família envenenada
  • Justiça nega soltura da advogada suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele envenenados
Tags: caso Partataenvenenamentogoiânia

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