A Justiça negou o pedido de soltura da advogada suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, no último dia 17 de dezembro, em Goiânia.
A mulher é suspeita de ter levado produtos envenenados para um café da manhã na casa da família de um ex-namorado, com o qual se relacionou por menos de dois meses.
Justiça nega soltura de advogada
A defesa da advogada questionou os motivos da prisão e solicitou a revisão, mas o desembargador Silvânio Divino de Alvarenga, que atua no plantão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), negou o pedido.
“Não podemos perder de vista, que a paciente possui um total desprezo para com a vida humana. Inclusive, as vítimas eram pessoas do seu convívio, o que evidencia a sua crueldade”, alegou o desembargador.
Conforme a investigação, a motivação do crime foi devido a mulher não aceitar o término com o filho de uma das vítimas. Ela ainda praticava ameaças contra o ex e a família dele por meio dos perfis falsos.
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Em nota, a defesa da advogada questionam sobre a prisão da mulher, pois ela nega todas as acusações e diz que não cometeu o crime.
Confira a nota completa
“Os advogados que representam informam que aguardam os desdobramentos das investigações, cujo trâmite é sigiloso, para se manifestar quanto ao teor das imputações declinadas pela Autoridade Policial.
Quanto a prisão consideramos que se efetivou de forma ilegal na medida em que realizada no período noturno em hospital onde se encontrava internada sob cuidados médicos.
Destaque-se, ainda, que a Senhora compareceu voluntariamente à Delegacia de Investigação de Homicídios, entregou objetos e documentos e, por intermédio de seus advogados, deu plena ciência à Autoridade Policial da sua localização e estado de saúde. As medidas judiciais para preservação e restabelecimento da legalidade serão adotada oportunamente”.