Revoltados, populares invadiram e atearam fogo na casa do suspeito de matar a adolescente Amélia Vitória, de 14 anos, na manhã deste domingo (3/12), em Aparecida de Goiânia.
Conforme o Corpo de Bombeiros, o incêndio se concentrou na sala e cozinha da residência, queimando uma mesa e cadeiras, e foi controlado sem grandes proporções. O homem não estava no local no momento do incêndio.
Suspeito de matar adolescente
O suspeito de cometer o crime foi abordado pela polícia ainda no sábado (2), depois que o corpo da menina foi encontrado no mesmo bairro onde ele mora.
Ele prestou depoimento e, segundo a polícia, apresentou uma “versão contraditória”, mas acabou sendo liberado devido a “ausência de provas materiais”. No celular do homem, que foi apreendido, a polícia encontrou conteúdo pornográfico.
De acordo com a Polícia Militar, o homem já responde pelo estupro de uma enteada de 15 anos, que acabou engravidando. O crime foi cometido em 2022.
O carro do homem foi visto na região onde o corpo de Amélia Vitória foi encontrado. Câmeras de segurança mostraram o veículo passando pelo local no momento que o corpo foi deixado.
Ainda conforme a polícia, cães farejadores da GCM farejaram possíveis sinais de que a vítima poderia ter sido transportada no porta-malas do carro.
A estudante ficou desaparecida por dois dias até ser encontrada morta na calçada de uma via pública na tarde de sábado (2/12). O corpo estava enrolado em um lençol.
Como não teve o nome divulgado, o Portal Dia não conseguiu localizar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.
Relembre o caso
A adolescente Amélia Vitória desapareceu após sair de casa para buscar a irmã mais nova na escola, em Aparecida de Goiânia. Como a bicicleta que usava estava estragada, ela foi a pé.
Vídeos mostram a garota caminhando pelas ruas, mas desapareceu após se aproximar de uma região de mata. O corpo dela foi encontrado no sábado (2) envolto em um lençol em uma calçada.
O pai da menina, Willian Alves, esteve no local e reconheceu as roupas que ela usava no dia que desapareceu.
“A calça é dela, o cabelo é dela. Eles não querem deixar eu ver agora, só lá no IML. Eu vou lá só para ter a certeza. A calça fui eu que comprei”, desabafou.
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