O prefeito de Iporá, Naçoitan Leite (sem partido), suspeito de invadir a casa e atirar com a ex, foi internado em um hospital após passar mal na unidade prisional.
Ele foi internado depois dias após se entregar à polícia. A prisão foi feita na última quinta-feira (23) e a internação no sábado (25).
De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Naçoitan teve um mal-estar com vômitos e diarreia, por isso, foi levado à unidade hospitalar da cidade escoltado por servidores penitenciários.
“Em virtude das orientações médicas, ele está internado recebendo tratamento médico”, diz trecho da nota.
O Portal Dia não conseguiu contato com a defesa do gestor até a divulgação desta matéria, O espaço segue aberto.
Prisão do prefeito de Iporá
O crime aconteceu no último sábado (18/11), quando o prefeito foi até a casa da ex-esposa, invadiu e atirou cerca de 15 vezes contra ela e o namorado.
Em relatos à polícia, a mulher contou que teve um relacionamento de 15 anos com o prefeito, mas separaram há cerca de dois meses. O crime teria sido cometido porque ele não aceitava o término da relação.
De acordo com a polícia, o homem chegou de caminhonete na casa da ex por volta de 1h da madrugada. Ele então estacionou, verificou se tinha alguém no imóvel, voltou para o carro, derrubou o portão e invadiu a casa.
Em seguida, conforme relatos da vítima, ele teria ido em direção ao quarto, gritado seu nome e atirado diversas vezes na porta do quarto onde dormia. Ele teria usado duas armas de fogo.
Após o crime, ele fugiu e ficou desaparecido por cinco dias, até que decidiu se entregar à polícia. Agora, o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) vai apurar se Naçoitan teve uma “rede de apoio” durante o período que esteve foragido.
Em depoimento aos policiais, Naçoitan teria demonstrado arrependimento e alegou que não se lembrava de ter ido a casa da ex no último dia 18, quando aconteceu o tiroteio.
“Ele não se lembra de ir até a casa da ex-namorada, ele afirmou que está fazendo o uso de remédios, passou por uma cirurgia no estômago, o que causou ainda mais a perca de memória”, relatou o delegado responsável pelo caso.