O prefeito de Iporá acusado de invadir a casa da ex-companheira com uma caminhonete, teve a prisão decretada pela Justiça, mas permanece foragido.
O caso ocorreu na madrugada do último sábado (18/11) e na ocasião, o prefeito atirou 15 vezes contra o quarto que a mulher estava com o atual namorado.
Prefeito acusado de invadir a casa da ex-companheira
O prefeito e a ex-companheira mantiveram um relacionamento por 15 anos e estão separados há aproximadamente dois meses. Conforme as investigações, o ataque na residência da mulher foi motivado após o prefeito não aceitar o fim do relacionamento.
Devido ao impacto da caminhonete, uma porta de vidro da casa da mulher ficou completamente destruída e a porta do quarto com várias marcas de tiros. Ela e o namorado não ficaram feridos.
“Ouvi o meu ex-marido gritando o meu nome umas duas vezes e depois disso ele descarregou um pente de arma na porta do meu quarto. Tenho certeza que ele veio para me matar […]. Não pretendo continuar morando nessa casa. Estou com o sentimento de estar sendo expulsa da minha cidade por uma pessoa que se vê dono da cidade”, disse.
De acordo com a polícia, o delegado responsável pelo caso representou pela prisão preventiva do prefeito e o Poder Judiciário expediu o mandato.
Impeachment do prefeito
A Câmara Municipal de Iporá ficou de se reunir nesta segunda-feira (20/11) pela primeira vez após a repercussão do caso. A especulação é que os vereadores de oposição apresentam um pedido de impeachment contra o prefeito.
A defesa do prefeito entrou com um pedido de habeas corpus, mas foi engado pelo desembargador Anderson Máximo de Holanda neste domingo (19/11). Por sua vez, o advogado do prefeito alegou que não teve acesso aos autos do processo, mas que irá se reunir com os familiares para analisar as próximas ações.
Esta não é a primeira vez que o prefeito causa polêmica, após as eleições de 2022 e com a vitória do presidente Lula (PT), o prefeito alegou que os opositores deveriam “arregaçar as mangas” para eliminar o presidente e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Morais.