Hospitais estaduais de Goiânia não irão atender pacientes que forem classificados fora do estado de emergência. A iniciativa tem como objetivo reduzir o número de atendimentos nos hospitais estaduais para que seja priorizado as pessoas que chegam em estado de emergência e precisam do atendimento em até uma hora.
O acordo foi realizado entre as secretarias de modo a fazer entender o funcionamento do Sistema único de Saúde (SUS), com a existência de unidades regionalizadas e hierarquizadas, sendo assim, cada uma com atendimento a determinados tipos de gravidade.
Hospitais Estaduais de Goiânia
Devido ao acordo, os pacientes que chegarem espontaneamente no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) e Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) passarão por uma triagem e análise de classificação de risco e aqueles que estiverem sem gravidade serão recomendados a procurar uma unidade básica de saúde (UBS).
Conforme a classificação de risco em cores, o paciente classificado como azul ou verde deve ser atendido em UBSs, por ser caracterizado caso sem gravidade. Já os classificados como amarelos, laranja ou vermelho, terão atendimento nesses hospitais.
A Prefeitura de Goiânia informou que irá disponibilizar unidades básicas móveis, montadas em carretas, para ficarem estacionados na porta dos dois hospitais estaduais que possuem a maior demanda de pacientes.
Já a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), alegou que as carretas vão receber pacientes classificados como não urgentes, com ficas azuis e verdes durante um período de adaptação a partir da próxima segunda-feira (13/11). Cada um dos veículos será equipado com três consultórios e uma sala de medicação.
Protocolo de classificação
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), a classificação de risco deve ser reforçada com critérios minuciosos nessas duas unidades hospitalares. A pasta ainda ressaltou que as unidades não estarão fechando as portas para os pacientes, apenas darão o encaminhamento para que sejam atendimentos em outras unidades de saúde.
A secretaria também pontuou que caso o paciente se recuse a deixar o hospital, o atendimento não será negado, mas ele terá que esperar um tempo maior devido a prioridade aos pacientes classificados em estado grave.
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